Responsável a partir de 1985, pela programação e esquematização de funcionamento da A.B.C. Rádio e Televisão Ltda - SUCESSO FM 101,7. Foto/Crédito: Bruna Macedo. (Barbacenaonline).
Notável personalidade
Há 5 dias
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
JOSÉ RUBENS HENRIQUES ALBUQUERQUE
Responsável a partir de 1985, pela programação e esquematização de funcionamento da A.B.C. Rádio e Televisão Ltda - SUCESSO FM 101,7. Foto/Crédito: Bruna Macedo. (Barbacenaonline).
JOSÉ RUBENS HENRIQUES ALBUQUERQUE
A competência jornalísica e o amor ao rádio fazem o dia-a-dia deste profissional de sucesso. Foto/Crédito: Diego Cobucci.
JOSÉ RUBENS HENRIQUES ALBUQUERQUE
Barbacenense nascido em 9 de janeiro de 1962, José Rubens Henriques Albuquerque – um dos filhos do casal Nelson Henriques Braga e Emília da Conceição Braga, é muito mais que radialista. Antes de tudo, ele respira jornalismo de forma inteligente, digna e competente.
Com o especial apoio dos jornalistas Diego Cobucci e Messias Thomáz do Jornal Expresso de Barbacena, vamos conhecer um pouco da caminhada radiofônica do companheiro José Rubens.
Ele conversou com o repórter Diego Cobucci em entrevista transcrita para o projeto “Radiodifusão - A História das Emissoras de Rádio de Barbacena” (Biografiasonline).
Jornal Expresso de Barbacena.
* Por Diego Cobucci.
Ele é uma das conhecidas vozes do rádio em Barbacena e fundou uma emissora. O locutor José Rubens Albuquerque, 51 anos, começou a trabalhar com locução aos 14 anos, ao ser aprovado para um teste na rádio Barbacena. Depois foi trabalhar em Belo Horizonte e voltou à cidade em 1985, para colocar no ar, no dia 15 de novembro, a rádio Sucesso FM, atendendo a um convite do jornalista Hélio Costa.
Com 37 anos de carreira e atual diretor da emissora, José Rubens, que se formou em Mecânica e Direito, se define como um jornalista autodidata. Ele conta que nasceu para ser radialista, carreira sempre incentivada pelo seu pai. Ele revela que até o nome José Rubens foi inspirado em um locutor da rádio Record de São Paulo.
José Rubens, como surgiu o rádio em sua vida?
Caro Diego, eu sempre fui aficionado por rádio. Meu pai, Nelson Faria, que era músico, tocava violão e cavaquinho, foi um dos meus maiores incentivadores. Ele inclusive me batizou com o nome de José Rubens em homenagem a um locutor da rádio Record de São Paulo que se chamava José Rubens. Parece até que o meu destino profissional já estava traçado desde que nasci.
Quando você começou a trabalhar em rádio?
Foi nos anos 70. Em 1974, com 14 anos, participei de um concurso para locutor da rádio Barbacena. Fui aprovado e inicie os trabalhos sob a orientação do locutor e então diretor artístico da rádio, Cristóvam Abranches.
Qual era a sua atuação?
Eu tinha um programa que se chamava “Ritmos e Badalações”, que era transmitido de segunda à sexta-feira, das 13 às 16 horas. Nesse início de trabalho eu contei com a companhia e o incentivo do Rogério Barbosa, que é da minha geração e também já estava trabalhando na rádio. Paralelamente às minhas funções na rádio eu continue a desenvolver minhas atividades estudantis.
Qual a sua formação acadêmica?
O primário estudei na Escola Padre Sinfrônio de Castro, no bairro São José, o ginasial eu fiz no Colégio Promove. O antigo segundo grau eu fiz na Fupac. Lá tinha um curso profissionalizante de mecânico, sonho de todo o pessoal naquela época que era se formar em mecânica e ir trabalhar na fábrica da Fiat em Betim. Também cursei parte do 2º grau no Colégio Estadual e conclui esta etapa em uma escola de Belo Horizonte. Formei em Belo Horizonte, porque fui para lá para trabalhar como locutor de uma rádio. Fiquei lá até voltar para Barbacena para montar a rádio Sucesso. Passado um tempo voltei a estudar em Barbacena, fiz o curso de Direito, mas nunca advoguei.
Como foi a fundação da Rádio Sucesso?
Foi no ano de 1985. Eu estava trabalhando como locutor em uma rádio de Belo Horizonte, quando o jornalista Hélio Costa me convidou para montar a rádio. Então voltei para Barbacena e montamos a Rádio Sucesso.
Você nunca fez curso específico para trabalhar em rádio?
Nunca fiz curso, sou autodidata. Desenvolvi minhas habilidades observando o trabalho de outros profissionais do ramo. O tempo todo estou escutando rádio AM, FM, lendo jornais e acompanhando todas as formas de mídia. Estou sempre prestando a atenção em tudo que acontece. Eu acredito que para realizar bem uma função, ela deve ser feita com prazer. Têm dois slogans que foram usados em campanhas publicitárias que definem bem o que acredito, um dizia: “O prazer de fazer bem feito” e o outro: “Nada supera o talento”.
Como você avalia a qualidade das músicas feitas atualmente, com as do início dos anos 70 quando você começou a trabalhar em rádio?
Como nos anos 70, eu vejo que o campo da música hoje em dia também tem duas tendências. Têm artistas que fazem um tipo de música chamada comercial, uma música que pega o inconsciente coletivo facilmente. São músicas que frequentemente tem refrões fáceis de decorar. Por outro lado têm as músicas mais elaboradas, que são feitas sem ter o compromisso com sucesso em grande escala, atingindo, portanto um público menor.
Você pode dar exemplos destes diferentes artistas?
Como exemplo de músicos comerciais posso citar, dos anos 70, os cantores Wando, Gilliard e Perla, e dos atuais Luan Santana, Michel Telo e Claudinha Leite. Agora como representantes da música de qualidade dos anos 70, cito Pink Floyd, Queen e Beatles, e dos atuais, o Skank, o Jota Quest e a cantora Ana Carolina. Antes de fazer esse grande sucesso nacional, durante um show no restaurante Gino’s il Candelabro, aqui em Barbacena, vi a cantora Ana Carolina dominar um grupo que falava alto com um pandeiro.
Como se deu esse fato?
A Ana Carolina estava se apresentando no restaurante Gino’s il Candelabro no projeto chamado 5ª Alternativa e durante a apresentação dela tinha um grupo de pessoas falando alto, atrapalhando o show. Então ela pegou o pandeiro e na capela com a música, ela conseguiu silenciar aquelas pessoas que falavam alto. Quando a vi tocando, eu falei: ‘essa menina vai fazer sucesso’.
Porque ao iniciar o seu programa “Lentinhas da Hora do Almoço”, na rádio Sucesso, de segunda à sexta-feira, ao meio dia, você sempre traz uma mensagem espiritual?
Eu sou uma pessoa muito espiritualizada. Eu vejo que deus me deu essa missão de levar ao grande público uma mensagem de conforto e estímulo. Sou católico praticante, fui criado em um lar muito religioso. Meu pai Nelson Faria, e minha mãe Emília Braga sempre atuaram muito na igreja, e isso me influenciou muito.
NR-Projeto “Radiodifusão”.
José Rubens foi o responsável a partir de 1985, pela programação e por toda a esquematização de funcionamento da A.B.C. Rádio e Televisão Ltda-Sucesso FM 101,7.
Foi o primeiro locutor/sonoplasta da 101,7 responsável pela leitura do texto oficial de abertura da programação em 15 de novembro de 1985, em solenidade realizada dos estúdios da Rádio Sucesso FM localizados à Rua Joaquim Alves de Oliveira, s/nº, ETA II-Demae, bairo de São José.
Com orientação de Hélio Costa e José Calixto da Costa Filho “Senhor Zézinho” articulou os primeiros passos da emissora ao lado dos “pioneiros 101,7” -> Maria da Glória Poças da Costa, Francisco de Oliveira Filho “Chiquinho”, José Renato da Costa, Vicente Pacelli de Poças, Rogério Varandas, Jairo César Athademo, Gê Menezes, Kémil Acif, José Antônio da Costa, Manoel Antônio da Silva, Mário Villardi Jr, Edson Furtado “Edinho”, Jorge “Técnico”, José Antônio de Souza “Toinzinho”, Pedro Mendes Gurgel “Pedrão” e Dário Fernandes.
José Rubens Henriques Albuquerque iniciou seus trabalhos no ano de 1974, na Rádio Barbacena AM, lá permanecendo até 1980. No período de 1980 a 1984, atuou nas seguintes emissoras: em Juiz de Fora, Rádio Difusora AM (extinta), Rádio Nova Cidade AM, hoje Rádio Globo JF, e como “free lancer” no Departamento de Produção Comercial da TV Globo JF. Em Belo Horizonte na Rede Capital de Rádio, Del Rey FM, hoje 98 FM e Alvorada FM. A partir de 1985, na Rádio Sucesso FM.
FONTE
Entrevista concedida em 10/11/2011 ao jornalista Diego Cobucci.
Jornal Expresso de Barbacena.
Edição: 116. Página: 8.
Coluna “Canal Aberto/Alô Amizade”.
Entrevista (autorizada) e transcrita para o projeto “Radiodifusão” em 16/11/2011 com direção de produção de *Diego Cobucci (Diretor Produtor) do Jornal Expresso de Barbacena.
Apoio documental:
Messias Thomáz (Diretor Editor)
Jornalista Profissional (Registro/MG-07298JP).
Jornal Expresso de Barbacena.
Agradecimento:
Jornal “Expresso de Barbacena” e equipe. jornalexpressobq@gmail.com
Foto/José Rubens Henriques Albuquerque.
Estúdio da rádio Sucesso FM em 21/11/2011.
Crédito: Bruna Mara Macedo.
Portal de Notícias Barbacenaonline. www.barbacenaonline.com.br
Apoio documental (pesquisa/acervo geral)
Rogério Paes Varandas. Radiojornalista.
“ABC Rádio e Televisão Ltda – SUCESSO FM”. Ano: 1985.
Projeto: “Radiodifusão/A História das Emissoras de Rádio de Barbacena”. Ano: 2005.
PRÓXIMA POSTAGEM
Luiz Dias da Silva (Penna).
Rádio Sucesso FM.
Com o especial apoio dos jornalistas Diego Cobucci e Messias Thomáz do Jornal Expresso de Barbacena, vamos conhecer um pouco da caminhada radiofônica do companheiro José Rubens.
Ele conversou com o repórter Diego Cobucci em entrevista transcrita para o projeto “Radiodifusão - A História das Emissoras de Rádio de Barbacena” (Biografiasonline).
Jornal Expresso de Barbacena.
* Por Diego Cobucci.
Ele é uma das conhecidas vozes do rádio em Barbacena e fundou uma emissora. O locutor José Rubens Albuquerque, 51 anos, começou a trabalhar com locução aos 14 anos, ao ser aprovado para um teste na rádio Barbacena. Depois foi trabalhar em Belo Horizonte e voltou à cidade em 1985, para colocar no ar, no dia 15 de novembro, a rádio Sucesso FM, atendendo a um convite do jornalista Hélio Costa.
Com 37 anos de carreira e atual diretor da emissora, José Rubens, que se formou em Mecânica e Direito, se define como um jornalista autodidata. Ele conta que nasceu para ser radialista, carreira sempre incentivada pelo seu pai. Ele revela que até o nome José Rubens foi inspirado em um locutor da rádio Record de São Paulo.
José Rubens, como surgiu o rádio em sua vida?
Caro Diego, eu sempre fui aficionado por rádio. Meu pai, Nelson Faria, que era músico, tocava violão e cavaquinho, foi um dos meus maiores incentivadores. Ele inclusive me batizou com o nome de José Rubens em homenagem a um locutor da rádio Record de São Paulo que se chamava José Rubens. Parece até que o meu destino profissional já estava traçado desde que nasci.
Quando você começou a trabalhar em rádio?
Foi nos anos 70. Em 1974, com 14 anos, participei de um concurso para locutor da rádio Barbacena. Fui aprovado e inicie os trabalhos sob a orientação do locutor e então diretor artístico da rádio, Cristóvam Abranches.
Qual era a sua atuação?
Eu tinha um programa que se chamava “Ritmos e Badalações”, que era transmitido de segunda à sexta-feira, das 13 às 16 horas. Nesse início de trabalho eu contei com a companhia e o incentivo do Rogério Barbosa, que é da minha geração e também já estava trabalhando na rádio. Paralelamente às minhas funções na rádio eu continue a desenvolver minhas atividades estudantis.
Qual a sua formação acadêmica?
O primário estudei na Escola Padre Sinfrônio de Castro, no bairro São José, o ginasial eu fiz no Colégio Promove. O antigo segundo grau eu fiz na Fupac. Lá tinha um curso profissionalizante de mecânico, sonho de todo o pessoal naquela época que era se formar em mecânica e ir trabalhar na fábrica da Fiat em Betim. Também cursei parte do 2º grau no Colégio Estadual e conclui esta etapa em uma escola de Belo Horizonte. Formei em Belo Horizonte, porque fui para lá para trabalhar como locutor de uma rádio. Fiquei lá até voltar para Barbacena para montar a rádio Sucesso. Passado um tempo voltei a estudar em Barbacena, fiz o curso de Direito, mas nunca advoguei.
Como foi a fundação da Rádio Sucesso?
Foi no ano de 1985. Eu estava trabalhando como locutor em uma rádio de Belo Horizonte, quando o jornalista Hélio Costa me convidou para montar a rádio. Então voltei para Barbacena e montamos a Rádio Sucesso.
Você nunca fez curso específico para trabalhar em rádio?
Nunca fiz curso, sou autodidata. Desenvolvi minhas habilidades observando o trabalho de outros profissionais do ramo. O tempo todo estou escutando rádio AM, FM, lendo jornais e acompanhando todas as formas de mídia. Estou sempre prestando a atenção em tudo que acontece. Eu acredito que para realizar bem uma função, ela deve ser feita com prazer. Têm dois slogans que foram usados em campanhas publicitárias que definem bem o que acredito, um dizia: “O prazer de fazer bem feito” e o outro: “Nada supera o talento”.
Como você avalia a qualidade das músicas feitas atualmente, com as do início dos anos 70 quando você começou a trabalhar em rádio?
Como nos anos 70, eu vejo que o campo da música hoje em dia também tem duas tendências. Têm artistas que fazem um tipo de música chamada comercial, uma música que pega o inconsciente coletivo facilmente. São músicas que frequentemente tem refrões fáceis de decorar. Por outro lado têm as músicas mais elaboradas, que são feitas sem ter o compromisso com sucesso em grande escala, atingindo, portanto um público menor.
Você pode dar exemplos destes diferentes artistas?
Como exemplo de músicos comerciais posso citar, dos anos 70, os cantores Wando, Gilliard e Perla, e dos atuais Luan Santana, Michel Telo e Claudinha Leite. Agora como representantes da música de qualidade dos anos 70, cito Pink Floyd, Queen e Beatles, e dos atuais, o Skank, o Jota Quest e a cantora Ana Carolina. Antes de fazer esse grande sucesso nacional, durante um show no restaurante Gino’s il Candelabro, aqui em Barbacena, vi a cantora Ana Carolina dominar um grupo que falava alto com um pandeiro.
Como se deu esse fato?
A Ana Carolina estava se apresentando no restaurante Gino’s il Candelabro no projeto chamado 5ª Alternativa e durante a apresentação dela tinha um grupo de pessoas falando alto, atrapalhando o show. Então ela pegou o pandeiro e na capela com a música, ela conseguiu silenciar aquelas pessoas que falavam alto. Quando a vi tocando, eu falei: ‘essa menina vai fazer sucesso’.
Porque ao iniciar o seu programa “Lentinhas da Hora do Almoço”, na rádio Sucesso, de segunda à sexta-feira, ao meio dia, você sempre traz uma mensagem espiritual?
Eu sou uma pessoa muito espiritualizada. Eu vejo que deus me deu essa missão de levar ao grande público uma mensagem de conforto e estímulo. Sou católico praticante, fui criado em um lar muito religioso. Meu pai Nelson Faria, e minha mãe Emília Braga sempre atuaram muito na igreja, e isso me influenciou muito.
NR-Projeto “Radiodifusão”.
José Rubens foi o responsável a partir de 1985, pela programação e por toda a esquematização de funcionamento da A.B.C. Rádio e Televisão Ltda-Sucesso FM 101,7.
Foi o primeiro locutor/sonoplasta da 101,7 responsável pela leitura do texto oficial de abertura da programação em 15 de novembro de 1985, em solenidade realizada dos estúdios da Rádio Sucesso FM localizados à Rua Joaquim Alves de Oliveira, s/nº, ETA II-Demae, bairo de São José.
Com orientação de Hélio Costa e José Calixto da Costa Filho “Senhor Zézinho” articulou os primeiros passos da emissora ao lado dos “pioneiros 101,7” -> Maria da Glória Poças da Costa, Francisco de Oliveira Filho “Chiquinho”, José Renato da Costa, Vicente Pacelli de Poças, Rogério Varandas, Jairo César Athademo, Gê Menezes, Kémil Acif, José Antônio da Costa, Manoel Antônio da Silva, Mário Villardi Jr, Edson Furtado “Edinho”, Jorge “Técnico”, José Antônio de Souza “Toinzinho”, Pedro Mendes Gurgel “Pedrão” e Dário Fernandes.
José Rubens Henriques Albuquerque iniciou seus trabalhos no ano de 1974, na Rádio Barbacena AM, lá permanecendo até 1980. No período de 1980 a 1984, atuou nas seguintes emissoras: em Juiz de Fora, Rádio Difusora AM (extinta), Rádio Nova Cidade AM, hoje Rádio Globo JF, e como “free lancer” no Departamento de Produção Comercial da TV Globo JF. Em Belo Horizonte na Rede Capital de Rádio, Del Rey FM, hoje 98 FM e Alvorada FM. A partir de 1985, na Rádio Sucesso FM.
FONTE
Entrevista concedida em 10/11/2011 ao jornalista Diego Cobucci.
Jornal Expresso de Barbacena.
Edição: 116. Página: 8.
Coluna “Canal Aberto/Alô Amizade”.
Entrevista (autorizada) e transcrita para o projeto “Radiodifusão” em 16/11/2011 com direção de produção de *Diego Cobucci (Diretor Produtor) do Jornal Expresso de Barbacena.
Apoio documental:
Messias Thomáz (Diretor Editor)
Jornalista Profissional (Registro/MG-07298JP).
Jornal Expresso de Barbacena.
Agradecimento:
Jornal “Expresso de Barbacena” e equipe. jornalexpressobq@gmail.com
Foto/José Rubens Henriques Albuquerque.
Estúdio da rádio Sucesso FM em 21/11/2011.
Crédito: Bruna Mara Macedo.
Portal de Notícias Barbacenaonline. www.barbacenaonline.com.br
Apoio documental (pesquisa/acervo geral)
Rogério Paes Varandas. Radiojornalista.
“ABC Rádio e Televisão Ltda – SUCESSO FM”. Ano: 1985.
Projeto: “Radiodifusão/A História das Emissoras de Rádio de Barbacena”. Ano: 2005.
PRÓXIMA POSTAGEM
Luiz Dias da Silva (Penna).
Rádio Sucesso FM.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
PRISCILLA FRANCIA MAURO
Colaborou escrevendo parte da trajetória radiojornalística da ZYL 8 Rádio Barbacena AM - testemunhando, a força histórica e a credibilidade da emissora mais antiga da cidade.
PRISCILLA FRANCIA MAURO
Natural de Barbacena onde nasceu em 24 de janeiro de 1984.
Filha de Jovino da Silva Mauro e Gracia Francia Mauro.
Fomada em Publicidade e Propaganda na Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC/Barbacena) em 2006.
Publicitária, produtora, redatora e locutora.
No exercício do meu trabalho tenho conhecido muitas pessoas interessantes, exemplos de seres humanos. Profissionais com quem eu tive e tenho o privilégio de conviver.
Conheci muitas há mais de 35 anos, outras há mais de 20 anos.
Também colecionei nomes de gerações mais recentes, como é o caso, e que para mim constitui um privilégio: Priscilla Francia Mauro.
Priscilla Francia chegou a Rádio Barbacena AM pelas minhas mãos. Recebi-a de braços abertos. Uma jovem inteligente, meiga, educada e simples.
Integrou a equipe de jornalismo da emissora formada por dezessete membros, dos quais, nove estagiários oriundos dos cursos de Comunicação Social Publicidade e Propaganda, História e Letras da Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC/Barbacena).
Irradiando espontaneidade se incorporou às mais variadas propostas do setor de jornalismo.
Especificamente, às necessidades diárias do programa “RB Notícias” na redação, apresentação e comentários de boletins culturais direcionados ao entretenimento e de interesse nacional.
Confesso que, fiquei surpreso com o nível e a qualidade profissional com os quais Priscilla Francia imprimia de maneira brilhante às suas tarefas.
Com destreza, boa cultura e atitudes progressivas colecionou bons momentos ao lado de outros companheiros como Darcy José Emidio, Tatiana Belo Evangelista, Mirian Cristina Nascimento, Patrícia Bonoto, Wagner de Oliveira, Awdy Weyder Resende, Caetano Goulart, Nayra Cristina Anastácio de Paula, Nívea Maria Leite, Millena Fernanda Salles da Rocha, Roberta Barreto, João Raposo, Ângelo Wiermann, Rodrigo Madeira, Wenceslau Resende, Paulo José, Júlio Rocha, Thiago Doumith Oliveira Sobrinho, Claudir José Resende e Osmarino Estáquio Coelho “Bolinha”.
Priscilla Francia enfatiza que, acompanhou os principais momentos revolucionários do radiojornalismo da emissora:
“Ingressei na Rádio Barbacena em 2003, a convite do diretor de jornalismo Rogério Varandas. À época, a emissora era administrada por Danuza Bias Fortes. Tive o privilégio de ter participado de uma proposta audaciosa da Rádio Barbacena que, sob a orientação jornalística de Rogério Varandas mobilizou o setor universitário barbacenense (a grande novidade na época). Passei a vivenciar aspectos novos na área da comunicação além de colocar em prática os ensinamentos universitários. Tudo completamente diferente do que já conhecia no gênero. Aprendi a respeitar a estrutura jornalística da rádio. A respeitar toda uma base já existente do muito que já existia de tradicional. Rogério nos ensinou que existem formas de inovar sem virar as costas para o passado. No compasso do tempo fui aprendendo a importância e a magia da radiodifusão. Aprendi como fazer um rádio com responsabilidade, desprendimento, ética e qualidade no campo do jornalismo radiofônico. Colecionei muitos fatos sobre a história da rádio. Uma experiência muito interessante que relembro com muito carinho. Foi uma honra ter sido lembrada por ele.”
Priscilla colaborou para escrever parte destes momentos especiais iniciados, em setembro de 1999, que, significativamente, deram novas perspectivas ao jornalismo da ZYL 8 hoje, afiliada ao Sistema GloboMinas de Rádio.
De um modo geral, Priscilla Francia Mauro conviveu na Rádio Barbacena com seriedade jornalística. Testemunhou todo o poder, a força histórica e a credibilidade da emissora mais antiga da cidade. Priscilla merece nossos aplausos!
FONTE
Priscilla Francia Mauro.
Depoimento ao longo de setembro e outubro de 2011.
Rogério Varandas. Radialista e Pesquisador.
Banco de Dados:
Programa “RB NOTICIAS”.
Projeto “Radiodifusão – A História das Emissoras de Rádio de Barbacena”.
PRÓXIMA POSTAGEM:
José Rubens Henriques Abuquerque. Rádio Suceso FM.
Filha de Jovino da Silva Mauro e Gracia Francia Mauro.
Fomada em Publicidade e Propaganda na Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC/Barbacena) em 2006.
Publicitária, produtora, redatora e locutora.
No exercício do meu trabalho tenho conhecido muitas pessoas interessantes, exemplos de seres humanos. Profissionais com quem eu tive e tenho o privilégio de conviver.
Conheci muitas há mais de 35 anos, outras há mais de 20 anos.
Também colecionei nomes de gerações mais recentes, como é o caso, e que para mim constitui um privilégio: Priscilla Francia Mauro.
Priscilla Francia chegou a Rádio Barbacena AM pelas minhas mãos. Recebi-a de braços abertos. Uma jovem inteligente, meiga, educada e simples.
Integrou a equipe de jornalismo da emissora formada por dezessete membros, dos quais, nove estagiários oriundos dos cursos de Comunicação Social Publicidade e Propaganda, História e Letras da Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC/Barbacena).
Irradiando espontaneidade se incorporou às mais variadas propostas do setor de jornalismo.
Especificamente, às necessidades diárias do programa “RB Notícias” na redação, apresentação e comentários de boletins culturais direcionados ao entretenimento e de interesse nacional.
Confesso que, fiquei surpreso com o nível e a qualidade profissional com os quais Priscilla Francia imprimia de maneira brilhante às suas tarefas.
Com destreza, boa cultura e atitudes progressivas colecionou bons momentos ao lado de outros companheiros como Darcy José Emidio, Tatiana Belo Evangelista, Mirian Cristina Nascimento, Patrícia Bonoto, Wagner de Oliveira, Awdy Weyder Resende, Caetano Goulart, Nayra Cristina Anastácio de Paula, Nívea Maria Leite, Millena Fernanda Salles da Rocha, Roberta Barreto, João Raposo, Ângelo Wiermann, Rodrigo Madeira, Wenceslau Resende, Paulo José, Júlio Rocha, Thiago Doumith Oliveira Sobrinho, Claudir José Resende e Osmarino Estáquio Coelho “Bolinha”.
Priscilla Francia enfatiza que, acompanhou os principais momentos revolucionários do radiojornalismo da emissora:
“Ingressei na Rádio Barbacena em 2003, a convite do diretor de jornalismo Rogério Varandas. À época, a emissora era administrada por Danuza Bias Fortes. Tive o privilégio de ter participado de uma proposta audaciosa da Rádio Barbacena que, sob a orientação jornalística de Rogério Varandas mobilizou o setor universitário barbacenense (a grande novidade na época). Passei a vivenciar aspectos novos na área da comunicação além de colocar em prática os ensinamentos universitários. Tudo completamente diferente do que já conhecia no gênero. Aprendi a respeitar a estrutura jornalística da rádio. A respeitar toda uma base já existente do muito que já existia de tradicional. Rogério nos ensinou que existem formas de inovar sem virar as costas para o passado. No compasso do tempo fui aprendendo a importância e a magia da radiodifusão. Aprendi como fazer um rádio com responsabilidade, desprendimento, ética e qualidade no campo do jornalismo radiofônico. Colecionei muitos fatos sobre a história da rádio. Uma experiência muito interessante que relembro com muito carinho. Foi uma honra ter sido lembrada por ele.”
Priscilla colaborou para escrever parte destes momentos especiais iniciados, em setembro de 1999, que, significativamente, deram novas perspectivas ao jornalismo da ZYL 8 hoje, afiliada ao Sistema GloboMinas de Rádio.
De um modo geral, Priscilla Francia Mauro conviveu na Rádio Barbacena com seriedade jornalística. Testemunhou todo o poder, a força histórica e a credibilidade da emissora mais antiga da cidade. Priscilla merece nossos aplausos!
FONTE
Priscilla Francia Mauro.
Depoimento ao longo de setembro e outubro de 2011.
Rogério Varandas. Radialista e Pesquisador.
Banco de Dados:
Programa “RB NOTICIAS”.
Projeto “Radiodifusão – A História das Emissoras de Rádio de Barbacena”.
PRÓXIMA POSTAGEM:
José Rubens Henriques Abuquerque. Rádio Suceso FM.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
ROSEMARY DE CASTRO VALÉRIO SIMÃO
Professora, pesquisadora e locutora responsável pelas execuções ao piano das páginas musicais levadas ao ar pela "RÁDIO PERERECA - A Voz do Brejo". Emissora artesanal (pioneira) montada e coordenada a partir de 1943, pelo barbacenense Iago de Castro Valério.
ROSEMARY DE CASTRO VALÉRIO SIMÃO
ROSEMARY DE CASTRO VALÉRIO SIMÃO
Natural de Manhuaçu, MG, onde nasceu em 4 de abril de 1924.
Filha de José de Castro Valério e Malvina de Castro Valério.
Formada no curso de normalista pelo Colégio Imaculada Conceição de Barbacena. Iniciou-se no magistério lecionando no antigo Colégio Ede, de propriedade da professora Rosina Ede. Estabelecimento de ensino localizado no Edifício Ede, centro, na década de 1940.
Professora de Ciências durante os anos 60, (1961/1983) da Escola Normal Municipal instalada e inaugurada em 7 de maio de 1893, administrada pela Prefeitura Municipal de Barbacena até a sua encampação pelo Governo do Estado de Minas Gerais em 7 de janeiro de 1959, através da Lei nº. 1.882. Hoje, Escola Normal Embaixador José Bonifácio.
Para falarmos de Rosemary de Castro Valério Simão também pianista e pesquisadora musical é preciso recordar que, antes da inauguração da ZYL 8 Rádio Barbacena em 11 de janeiro de 1948, já funcionava em Barbacena uma estação montada de forma artesanal denominada “Rádio Perereca – A Voz do Brejo” criada pelo barbacenense Iago de Castro Valério.
A rádio iniciou as suas atividades em 1943, e teve papel fundamental no desenvolvimento social do município.
Para saber um pouco sobre a primeira estação amplificadora comercial de Barbacena contamos com a narrativa do amigo Jorge Victor Valério Simão, gentilmente cedida ao Projeto Radiodifusão.
Um levantamento que, de forma fantástica, levou Jorge Victor Valério a ficar mais perto desta antiga e fabulosa história. Ele nos revela dados importantes que relembram o caminhar da “Rádio Perereca-A Voz do Brejo”.
Um depoimento emocionante, voltado a homens e mulheres que fizeram parte destes momentos mágicos no decorrer dos anos de 1943 e 1944.
Jorge Victor aproveita a oportunidade para reverenciar sua mãe Rosemary de Castro Valério Simão por ele reconhecida, como o primeiro nome feminino da comunicação radiofônica de Barbacena.
A Jorge Victor o nosso agradecimento pela sua contribuição e a manutenção deste acervo alusivo a mais antiga amplificadora comercial de Barbacena. Com a palavra, Jorge Victor Valério Simão!
“Prezado Rogério,
Vou falar sobre o assunto relatando o que me foi passado verbalmente pela minha falecida mãe Rosemary. Um rápido histórico a respeito das primeiras transmissões radiofônicas feitas em Barbacena. Vamos lá:
Por volta de 1943, no prédio onde hoje, funciona a Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR) funcionava o famoso Ginásio Mineiro que na época, tinha como Diretor meu avô materno Dr. José de Castro Valério.
Meu avô morava com a família em uma casa situada ao lado do prédio principal do Ginásio Mineiro. Eram seis filhos: quatro homens: Cid, Iago, Leon, Marcelo e duas mulheres: Rosemary e Terezinha. Todos já falecidos com exceção de meu tio Leon que vive em Belo Horizonte.
Meu tio Iago que, mais tarde veio a se formar Engenheiro Civil, fazia experimentos com eletricidade e, como era apaixonado por transmissões de rádio, resolveu construir (artesanalmente) um transmissor para a faixa de Ondas Médias.
Naqueles dias só se ouvia em Ondas Médias, emissoras de centros maiores como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.
Em Barbacena ainda não existia nenhuma emissora de rádio. Somente alguns serviços de alto -falantes e publicidade como os da loja Cotia, Sapataria Modelo e do Parque de Diversões Sul-Americano. Anos de 1942/43/44/45.
Tio Iago construiu então um transmissor para Ondas Médias cuja freqüência de transmissão não saberia informar.
Confeccionou uma antena que foi colocada nos terrenos do Ginásio Mineiro e após alguns ajustes a "rádio" entrou no ar, e quase todas as noites funcionava transmitindo pedidos de músicas feitos pelos ouvintes. Solicitações musicais que eram executadas ao som do piano tocado por minha mãe Rosemary.
Esta emissora de fundo de “quintal” funcionou com uma boa audiência dentro de nossa cidade por aproximadamente um ano.
Tudo terminou em 1944, quando o Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial.
Um belo dia a polícia foi até onde estava o transmissor e confiscou todo o equipamento com a alegação de que poderia ser usado por espiões da Alemanha. Um fato, à época, considerado como absurdo, pois a potência de transmissão não ultrapassava os limites de Barbacena.
Rogério, devido ao tempo que já se foi, eu acredito que poucas pessoas ou quase ninguém se lembre deste episódio.
Iago se formou em Engenharia Civil transferindo-se para o Estado do Rio de Janeiro. Foi eleito Prefeito de Barra do Piraí por um mandato. Mais tarde mudou-se para Niterói, morando por lá até o seu falecimento.
Mas, como dizia minha mãe Rosemary a “Rádio Perereca-A Voz do Brejo” deixou saudades. Um abraço do amigo, Victor Valério”.
Rosemary e Iago obtiveram sucesso numa mostragem de que as nossas lutas dependem do equilíbrio das nossas iniciativas. Transformaram-se em dois grandes personagens da história radiofônica barbacenense, fato que marcou as suas vidas.
Uma conotação identifica a dupla Iago de Castro Valério e Rosemary de Castro Valério Simão com a trajetória de suas vidas: foram dois seres humanos verticais; e essa verticalidade marca está biografia e honra a página que deixaram escritas em suas caminhadas através da estrada da educação, da comunicação, da música e dos encantos da “Rádio Perereca-A Voz do Brejo”.
Souberam tirar proveito das suas ações irradiando o amor. Tiveram coragem cristã, alimentaram sua fé e presenciaram o crescimento e a realidade da sua emissora de rádio. Com esperança e ânimo marcaram uma época!
FONTE
Jorge Victor Valério Simão.
Depoimentos ao longo de 2010 e 2011.
Rosemary de Castro Valério Simão. Foto/Acervo.
Cedida por Jorge Victor Valério Simão em 10/08/2011.
Isabel Cristina Silveira Nusca.
Shirley Adriana de Souza Pereira.
Secretarias da Escola Estadual Embaixador José Bonifácio.
Apoio documental em 13 de julho de 2011.
Homenagem Especial “In-Memorian”
Rosemary de Castro Valério Simão. Professora e pianista.
Iago de Castro Valério. Engenheiro Civil.
PRÓXIMA POSTAGEM
Priscilla Francia Mauro.
Rádio Barbacena AM.
Natural de Manhuaçu, MG, onde nasceu em 4 de abril de 1924.
Filha de José de Castro Valério e Malvina de Castro Valério.
Formada no curso de normalista pelo Colégio Imaculada Conceição de Barbacena. Iniciou-se no magistério lecionando no antigo Colégio Ede, de propriedade da professora Rosina Ede. Estabelecimento de ensino localizado no Edifício Ede, centro, na década de 1940.
Professora de Ciências durante os anos 60, (1961/1983) da Escola Normal Municipal instalada e inaugurada em 7 de maio de 1893, administrada pela Prefeitura Municipal de Barbacena até a sua encampação pelo Governo do Estado de Minas Gerais em 7 de janeiro de 1959, através da Lei nº. 1.882. Hoje, Escola Normal Embaixador José Bonifácio.
Para falarmos de Rosemary de Castro Valério Simão também pianista e pesquisadora musical é preciso recordar que, antes da inauguração da ZYL 8 Rádio Barbacena em 11 de janeiro de 1948, já funcionava em Barbacena uma estação montada de forma artesanal denominada “Rádio Perereca – A Voz do Brejo” criada pelo barbacenense Iago de Castro Valério.
A rádio iniciou as suas atividades em 1943, e teve papel fundamental no desenvolvimento social do município.
Para saber um pouco sobre a primeira estação amplificadora comercial de Barbacena contamos com a narrativa do amigo Jorge Victor Valério Simão, gentilmente cedida ao Projeto Radiodifusão.
Um levantamento que, de forma fantástica, levou Jorge Victor Valério a ficar mais perto desta antiga e fabulosa história. Ele nos revela dados importantes que relembram o caminhar da “Rádio Perereca-A Voz do Brejo”.
Um depoimento emocionante, voltado a homens e mulheres que fizeram parte destes momentos mágicos no decorrer dos anos de 1943 e 1944.
Jorge Victor aproveita a oportunidade para reverenciar sua mãe Rosemary de Castro Valério Simão por ele reconhecida, como o primeiro nome feminino da comunicação radiofônica de Barbacena.
A Jorge Victor o nosso agradecimento pela sua contribuição e a manutenção deste acervo alusivo a mais antiga amplificadora comercial de Barbacena. Com a palavra, Jorge Victor Valério Simão!
“Prezado Rogério,
Vou falar sobre o assunto relatando o que me foi passado verbalmente pela minha falecida mãe Rosemary. Um rápido histórico a respeito das primeiras transmissões radiofônicas feitas em Barbacena. Vamos lá:
Por volta de 1943, no prédio onde hoje, funciona a Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR) funcionava o famoso Ginásio Mineiro que na época, tinha como Diretor meu avô materno Dr. José de Castro Valério.
Meu avô morava com a família em uma casa situada ao lado do prédio principal do Ginásio Mineiro. Eram seis filhos: quatro homens: Cid, Iago, Leon, Marcelo e duas mulheres: Rosemary e Terezinha. Todos já falecidos com exceção de meu tio Leon que vive em Belo Horizonte.
Meu tio Iago que, mais tarde veio a se formar Engenheiro Civil, fazia experimentos com eletricidade e, como era apaixonado por transmissões de rádio, resolveu construir (artesanalmente) um transmissor para a faixa de Ondas Médias.
Naqueles dias só se ouvia em Ondas Médias, emissoras de centros maiores como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.
Em Barbacena ainda não existia nenhuma emissora de rádio. Somente alguns serviços de alto -falantes e publicidade como os da loja Cotia, Sapataria Modelo e do Parque de Diversões Sul-Americano. Anos de 1942/43/44/45.
Tio Iago construiu então um transmissor para Ondas Médias cuja freqüência de transmissão não saberia informar.
Confeccionou uma antena que foi colocada nos terrenos do Ginásio Mineiro e após alguns ajustes a "rádio" entrou no ar, e quase todas as noites funcionava transmitindo pedidos de músicas feitos pelos ouvintes. Solicitações musicais que eram executadas ao som do piano tocado por minha mãe Rosemary.
Esta emissora de fundo de “quintal” funcionou com uma boa audiência dentro de nossa cidade por aproximadamente um ano.
Tudo terminou em 1944, quando o Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial.
Um belo dia a polícia foi até onde estava o transmissor e confiscou todo o equipamento com a alegação de que poderia ser usado por espiões da Alemanha. Um fato, à época, considerado como absurdo, pois a potência de transmissão não ultrapassava os limites de Barbacena.
Rogério, devido ao tempo que já se foi, eu acredito que poucas pessoas ou quase ninguém se lembre deste episódio.
Iago se formou em Engenharia Civil transferindo-se para o Estado do Rio de Janeiro. Foi eleito Prefeito de Barra do Piraí por um mandato. Mais tarde mudou-se para Niterói, morando por lá até o seu falecimento.
Mas, como dizia minha mãe Rosemary a “Rádio Perereca-A Voz do Brejo” deixou saudades. Um abraço do amigo, Victor Valério”.
Rosemary e Iago obtiveram sucesso numa mostragem de que as nossas lutas dependem do equilíbrio das nossas iniciativas. Transformaram-se em dois grandes personagens da história radiofônica barbacenense, fato que marcou as suas vidas.
Uma conotação identifica a dupla Iago de Castro Valério e Rosemary de Castro Valério Simão com a trajetória de suas vidas: foram dois seres humanos verticais; e essa verticalidade marca está biografia e honra a página que deixaram escritas em suas caminhadas através da estrada da educação, da comunicação, da música e dos encantos da “Rádio Perereca-A Voz do Brejo”.
Souberam tirar proveito das suas ações irradiando o amor. Tiveram coragem cristã, alimentaram sua fé e presenciaram o crescimento e a realidade da sua emissora de rádio. Com esperança e ânimo marcaram uma época!
FONTE
Jorge Victor Valério Simão.
Depoimentos ao longo de 2010 e 2011.
Rosemary de Castro Valério Simão. Foto/Acervo.
Cedida por Jorge Victor Valério Simão em 10/08/2011.
Isabel Cristina Silveira Nusca.
Shirley Adriana de Souza Pereira.
Secretarias da Escola Estadual Embaixador José Bonifácio.
Apoio documental em 13 de julho de 2011.
Homenagem Especial “In-Memorian”
Rosemary de Castro Valério Simão. Professora e pianista.
Iago de Castro Valério. Engenheiro Civil.
PRÓXIMA POSTAGEM
Priscilla Francia Mauro.
Rádio Barbacena AM.
domingo, 24 de julho de 2011
VICTÓRIO CANDIAM
Idealizador e apresentador do programa kerdecista "Entre os Vivos e os Mortos" levado ao ar pela ZYL 8 Rádio Barbacena a partir do ano de 1954. Um dos fundadores da Aliança Municipal Espirita de Barbacena (AME).
VICTÓRIO CANDIAM
Nascido em 5 de dezembro de 1900, na localidade de Sítio Espraial, região da antiga Colônia, município de Sítio, depois, Antônio Carlos.
Filho do casal de imigrantes italianos, Fortunato Candian e Elisa Morais.
Seu pai, Fortunato, nascido em 22 de agosto de 1876, na comunidade de Sant’Angelo Di Piove Di Sacco, província di Padova. Sua mãe Elisa, natural de Udinesse, norte da Itália.
Victório Candian, como profissional se destacou na área da construção civil, colaborando em Barbacena, com as edificações do Cine-Teatro Palace, do Clube Barbacenense, do Automóvel Clube e da Capela do Sagrado Coração de Jesus e Maria, anexa a Escola Estadual Pio XI. Em 1928, trabalhou nas obras da antiga estrada União Indústria.
A partir de 2 de fevereiro de 1942, colaborou efetivamente do corte da antiga Central do Brasil/Rede Ferroviária Federal, no trecho de Dr. Sá Fortes a Antônio Carlos.
Os motivos que o trouxeram ao Brasil, não estavam relacionados à carreira de construtor e de radialista. Admirado pela sua generosidade e pelo seu espírito fraternal uma palavra, para ele, sintetizava tudo: idealismo.
Mesmo naquela época o senso de justiça já o perseguia, esperava amparar as famílias pobres, sonhava em acabar com as desigualdades e resolver os problemas do mundo.
Victorio Candian ajudou a fundar em parceria com os amigos José Abrantes Júnior, Jacinto Bertola, Henrique Zonzin, Zenóbio Miranda, Clarieta Lacerda, Antônio Abreu e Dr. Durval Nascimento a “Aliança Municipal Espírita de Barbacena –AME” inaugurada em 24 de setembro de 1944. Diga-se de passagem, uma iniciativa pioneira em Minas.
Registra-se que, a “AME” foi fundada graças à participação oficial dos núcleos:
>Centro Espírita Mário Duffles, (Dr. Sá Fortes) administrado por Victorio Candian.
>Centro Espírita Novo Oriente, (Carandaí) administrado por Zenóbio Miranda.
>Grupo Espírita Astral Paraíso do Bem, (Barbacena) administrado por José Abrantes Júnior e Antônio Abreu.
>Centro Espírita Amor a Verdade, (Ponte do Cosme/Barbacena) administrado por Jacinto Bertola.
>Centro Espírita Araken, (Antônio Carlos) administrado por Henrique Zonzin.
>Centro Espírita Francisco de Assis, (Barbacena) administrado por Clarieta Lacerda.
>Tattoon Marechal Quadros Grupo Esotérico, (Barbacena) administrado por Dr. Durval Nascimento.
>Grupo Espirita Cristão Evangelho de Jesus, (Barbacena) administrado em dualidade pelos senhores Dalmo Apolinário dos Santos e Jandira Prado dos Santos, dona "Zizinha".
Por sua vez foi a “AME” quem incentivou e tomou a iniciativa de fundar a primeira Aliança Espírita do Estado de Minas Gerais.
Em 1954, Victório Candian, iniciou sua trajetória na ZYL 8 Rádio Barbacena, localizada no Edifício da Associação Comercial de Barbacena, centro, convidado pelo radialista Vicente de Paulo Barbosa Silva “Barbosa Silva”.
Na emissora, idealizou e apresentou aos domingos o programa kardecista “Entre os Vivos e os Mortos” assessorado na produção e locução por Luci Alves Lisboa Fernandes “Luci Lisboa” e no setor técnico por Barbosa Silva.
Victorio através de uma vida inteira de trabalho, com a ajuda de Deus, perpetuou ao longo da história da sua vida amor e respeito ao próximo, acolheu e fez o bem. Amparou-se na fraternidade transformando-a em força motriz da ética. Venceu e derrubou barreiras.
Faleceu em 20 de dezembro de 1959, aos 59 anos, em Barbacena.
FONTE
Valnete E’La Candian da Costa.
Depoimento em março de 2006.
José Theodorico de Paula.
Depoimento em agosto de 2007. Radialista e advogado.
Autor da pesquisa “Os Primeiros Tempos da Emissora ZYL 8 Rádio Barbacena”. Janeiro/1976.
Luci Alves Lisboa Fernandes “Luci Lisboa”.
Apoio documental em 15 de julho de 2011.
Jacinto Bertola.
Apoio documental em 18 de julho de 2011.
PRÓXIMA POSTAGEM
Rosemary de Castro Valério Simão.
Professora e pesquisadora musical, responsável pelas execuções musicais ao piano levadas ao ar a partir de 1943, através da "Rádio Perereca - A Voz do Brejo". A primeira estação radiofônica (artesanal)idealizada e coordenada pelo barbacenense Iago de Castro Valério.
Filho do casal de imigrantes italianos, Fortunato Candian e Elisa Morais.
Seu pai, Fortunato, nascido em 22 de agosto de 1876, na comunidade de Sant’Angelo Di Piove Di Sacco, província di Padova. Sua mãe Elisa, natural de Udinesse, norte da Itália.
Victório Candian, como profissional se destacou na área da construção civil, colaborando em Barbacena, com as edificações do Cine-Teatro Palace, do Clube Barbacenense, do Automóvel Clube e da Capela do Sagrado Coração de Jesus e Maria, anexa a Escola Estadual Pio XI. Em 1928, trabalhou nas obras da antiga estrada União Indústria.
A partir de 2 de fevereiro de 1942, colaborou efetivamente do corte da antiga Central do Brasil/Rede Ferroviária Federal, no trecho de Dr. Sá Fortes a Antônio Carlos.
Os motivos que o trouxeram ao Brasil, não estavam relacionados à carreira de construtor e de radialista. Admirado pela sua generosidade e pelo seu espírito fraternal uma palavra, para ele, sintetizava tudo: idealismo.
Mesmo naquela época o senso de justiça já o perseguia, esperava amparar as famílias pobres, sonhava em acabar com as desigualdades e resolver os problemas do mundo.
Victorio Candian ajudou a fundar em parceria com os amigos José Abrantes Júnior, Jacinto Bertola, Henrique Zonzin, Zenóbio Miranda, Clarieta Lacerda, Antônio Abreu e Dr. Durval Nascimento a “Aliança Municipal Espírita de Barbacena –AME” inaugurada em 24 de setembro de 1944. Diga-se de passagem, uma iniciativa pioneira em Minas.
Registra-se que, a “AME” foi fundada graças à participação oficial dos núcleos:
>Centro Espírita Mário Duffles, (Dr. Sá Fortes) administrado por Victorio Candian.
>Centro Espírita Novo Oriente, (Carandaí) administrado por Zenóbio Miranda.
>Grupo Espírita Astral Paraíso do Bem, (Barbacena) administrado por José Abrantes Júnior e Antônio Abreu.
>Centro Espírita Amor a Verdade, (Ponte do Cosme/Barbacena) administrado por Jacinto Bertola.
>Centro Espírita Araken, (Antônio Carlos) administrado por Henrique Zonzin.
>Centro Espírita Francisco de Assis, (Barbacena) administrado por Clarieta Lacerda.
>Tattoon Marechal Quadros Grupo Esotérico, (Barbacena) administrado por Dr. Durval Nascimento.
>Grupo Espirita Cristão Evangelho de Jesus, (Barbacena) administrado em dualidade pelos senhores Dalmo Apolinário dos Santos e Jandira Prado dos Santos, dona "Zizinha".
Por sua vez foi a “AME” quem incentivou e tomou a iniciativa de fundar a primeira Aliança Espírita do Estado de Minas Gerais.
Em 1954, Victório Candian, iniciou sua trajetória na ZYL 8 Rádio Barbacena, localizada no Edifício da Associação Comercial de Barbacena, centro, convidado pelo radialista Vicente de Paulo Barbosa Silva “Barbosa Silva”.
Na emissora, idealizou e apresentou aos domingos o programa kardecista “Entre os Vivos e os Mortos” assessorado na produção e locução por Luci Alves Lisboa Fernandes “Luci Lisboa” e no setor técnico por Barbosa Silva.
Victorio através de uma vida inteira de trabalho, com a ajuda de Deus, perpetuou ao longo da história da sua vida amor e respeito ao próximo, acolheu e fez o bem. Amparou-se na fraternidade transformando-a em força motriz da ética. Venceu e derrubou barreiras.
Faleceu em 20 de dezembro de 1959, aos 59 anos, em Barbacena.
FONTE
Valnete E’La Candian da Costa.
Depoimento em março de 2006.
José Theodorico de Paula.
Depoimento em agosto de 2007. Radialista e advogado.
Autor da pesquisa “Os Primeiros Tempos da Emissora ZYL 8 Rádio Barbacena”. Janeiro/1976.
Luci Alves Lisboa Fernandes “Luci Lisboa”.
Apoio documental em 15 de julho de 2011.
Jacinto Bertola.
Apoio documental em 18 de julho de 2011.
PRÓXIMA POSTAGEM
Rosemary de Castro Valério Simão.
Professora e pesquisadora musical, responsável pelas execuções musicais ao piano levadas ao ar a partir de 1943, através da "Rádio Perereca - A Voz do Brejo". A primeira estação radiofônica (artesanal)idealizada e coordenada pelo barbacenense Iago de Castro Valério.
LUCI ALVES LISBOA FERNANDES
Maturidade espiritual, humildade e coragem em pról da divulgação da doutrina espirita em Barbacena e região através do programa "Entre os Vivos e os Mortos".
LUCI ALVES LISBOA FERNANDES
Natural de Antônio Carlos, MG, onde nasceu em 4 de junho de 1938.
Filha de Antônio Alves Lisboa Filho e Alice Ferreira Paes Lisboa.
Iniciou-se na Rádio Barbacena em 1954, aos 16 anos de idade, levada pelos amigos Victório Candian e Vicente de Paulo Barbosa Silva.
Convidada por Victório Candian passou a integrar a equipe de apresentadores do programa dominical kardecista com duração de trinta minutos “Entre os Vivos e os Mortos” idealizado e apresentado por Victório Candian.
Lembro que a Rádio Barbacena quando da sua inauguração em 1948, já mantinha um programa com a mesma linha kardecista, levado ao ar três vezes por semana, idealizado e apresentado em dualidade por Jandira Prado dos Santos e professora Luiza Costa.
Por sua vez, Luci Alves Lisboa Fernandes dona de bela voz e dicção privilegiada, passou a ser responsável pela interpretação de textos previamente, escolhidos por Victório Candian. Momentos evangelizadores direcionados a divulgação da doutrina espírita.
Luci Alves Lisboa recorda que o programa “Entre os Vivos e os Mortos” foi para o ar numa época em que a doutrina espírita em Barbacena estava engatinhando rumo a uma aceitação mais firme e doutrinária.
Ela ressalta a perseverança como característica importante da equipe, principalmente a figura de José Abrantes Junior “Zezinho Abrantes” que, passou a compor o elenco do programa, em sua segunda fase ainda em 1954.
“Rogério a sociedade estava ligada ao catolicismo. A Igreja imperava com rigor sobre as decisões sociais influenciando as pessoas. À época, divulgar a doutrina espírita na cidade como em quase todo o Brasil era realmente muito difícil. A forma de pensar era muito ofuscada e muitos tinham receio de abordar o tema. O preconceito sobre a doutrina espírita era muito forte. Em determinados momentos nos víamos acuados em virtude das pressões e até mesmo por perseguições direcionadas a José Abrantes Junior que, passou a participar do programa já em sua segunda fase ao lado de Victório Candian e Jacinto Bertola. Abrantes tinha espírito guerreiro e não se deixava contagiar pelas investidas de setores contrários a doutrina. Foram situações extremamente difíceis de serem resolvidas. Mesmo assim tivemos a capacidade de nos mantermos ao microfone da Rádio Barbacena. Só que, num determinado momento em virtude das ingerências de pessoas ligadas ao meio eclesiástico local, Victorio Candian foi orientado pela direção da emissora a encerrar as atividades evangelizadoras. Um momento difícil e, triste para toda a equipe do programa “Entre os Vivos e os Mortos”. Victório, Bertola e José Abrantes Junior não se esmoreceram. A partir daquele momento novas idéias e projetos kardecistas fervilharam por toda a cidade deixando em pânico as correntes contrárias à expansão do espiritismo em Barbacena e na região”.
Segundo Luci Lisboa, a linha de produção do horário “Entre os Vivos e os Mortos” se firmava no lema: fé, caridade e esperança. Um horário direcionado a paz e ao amor incondicional.
“O programa obedecia fielmente os ditames oferecidos em grande escala evangelizadora e contidos nas obras de Allan Kardec. Lembro que, as mensagens lidas eram extraída das obras: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo e o Céu e o Inferno. O programa também suscitada na sociedade a importância da harmonia familiar. Do valor da família e do respeito entre os seus membros. Ter colaborado com a produção e apresentação do programa “Entre os Vivos e os Mortos” foi gratificante. Com humildade e ladeada pelos amigos Candian e Barbosa Silva tenho consciência de ter auxiliado na divulgação da doutrina espírita em Barbacena e região. Agradeço a você Rogério o resgate desta histórica. Para mim foram tempos mágicos. Siga com o seu trabalho retratando a caminhada de muitos amigos que, enalteceram a radiodifusão de Barbacena. Obrigada e que Deus te abençoe!”.
FONTE
Luci Alves Lisboa Fernandes.
Depoimento em 15 de julho de 2011. Antônio Carlos, MG.
Maria Antonieta Ede “Nieta Ede”.
Depoimento em 18 de julho de 2011.
Arcelino Fernandes.
Apoio documental em 15 de julho de 2011.
César Antônio de Souza.
Crédito Fotográfico em 15 de julho de 2011.
Maria Alice Fernandes Afonso.
Crédito Fotográfico em 18 de julho de 2011.
PRÓXIMA POSTAGEM
Victório Candian.
Idealizador e apresentador do programa kardecista "Entre os Vivos e os Mortos" através da Rádio Barbacena AM.
Filha de Antônio Alves Lisboa Filho e Alice Ferreira Paes Lisboa.
Iniciou-se na Rádio Barbacena em 1954, aos 16 anos de idade, levada pelos amigos Victório Candian e Vicente de Paulo Barbosa Silva.
Convidada por Victório Candian passou a integrar a equipe de apresentadores do programa dominical kardecista com duração de trinta minutos “Entre os Vivos e os Mortos” idealizado e apresentado por Victório Candian.
Lembro que a Rádio Barbacena quando da sua inauguração em 1948, já mantinha um programa com a mesma linha kardecista, levado ao ar três vezes por semana, idealizado e apresentado em dualidade por Jandira Prado dos Santos e professora Luiza Costa.
Por sua vez, Luci Alves Lisboa Fernandes dona de bela voz e dicção privilegiada, passou a ser responsável pela interpretação de textos previamente, escolhidos por Victório Candian. Momentos evangelizadores direcionados a divulgação da doutrina espírita.
Luci Alves Lisboa recorda que o programa “Entre os Vivos e os Mortos” foi para o ar numa época em que a doutrina espírita em Barbacena estava engatinhando rumo a uma aceitação mais firme e doutrinária.
Ela ressalta a perseverança como característica importante da equipe, principalmente a figura de José Abrantes Junior “Zezinho Abrantes” que, passou a compor o elenco do programa, em sua segunda fase ainda em 1954.
“Rogério a sociedade estava ligada ao catolicismo. A Igreja imperava com rigor sobre as decisões sociais influenciando as pessoas. À época, divulgar a doutrina espírita na cidade como em quase todo o Brasil era realmente muito difícil. A forma de pensar era muito ofuscada e muitos tinham receio de abordar o tema. O preconceito sobre a doutrina espírita era muito forte. Em determinados momentos nos víamos acuados em virtude das pressões e até mesmo por perseguições direcionadas a José Abrantes Junior que, passou a participar do programa já em sua segunda fase ao lado de Victório Candian e Jacinto Bertola. Abrantes tinha espírito guerreiro e não se deixava contagiar pelas investidas de setores contrários a doutrina. Foram situações extremamente difíceis de serem resolvidas. Mesmo assim tivemos a capacidade de nos mantermos ao microfone da Rádio Barbacena. Só que, num determinado momento em virtude das ingerências de pessoas ligadas ao meio eclesiástico local, Victorio Candian foi orientado pela direção da emissora a encerrar as atividades evangelizadoras. Um momento difícil e, triste para toda a equipe do programa “Entre os Vivos e os Mortos”. Victório, Bertola e José Abrantes Junior não se esmoreceram. A partir daquele momento novas idéias e projetos kardecistas fervilharam por toda a cidade deixando em pânico as correntes contrárias à expansão do espiritismo em Barbacena e na região”.
Segundo Luci Lisboa, a linha de produção do horário “Entre os Vivos e os Mortos” se firmava no lema: fé, caridade e esperança. Um horário direcionado a paz e ao amor incondicional.
“O programa obedecia fielmente os ditames oferecidos em grande escala evangelizadora e contidos nas obras de Allan Kardec. Lembro que, as mensagens lidas eram extraída das obras: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo e o Céu e o Inferno. O programa também suscitada na sociedade a importância da harmonia familiar. Do valor da família e do respeito entre os seus membros. Ter colaborado com a produção e apresentação do programa “Entre os Vivos e os Mortos” foi gratificante. Com humildade e ladeada pelos amigos Candian e Barbosa Silva tenho consciência de ter auxiliado na divulgação da doutrina espírita em Barbacena e região. Agradeço a você Rogério o resgate desta histórica. Para mim foram tempos mágicos. Siga com o seu trabalho retratando a caminhada de muitos amigos que, enalteceram a radiodifusão de Barbacena. Obrigada e que Deus te abençoe!”.
FONTE
Luci Alves Lisboa Fernandes.
Depoimento em 15 de julho de 2011. Antônio Carlos, MG.
Maria Antonieta Ede “Nieta Ede”.
Depoimento em 18 de julho de 2011.
Arcelino Fernandes.
Apoio documental em 15 de julho de 2011.
César Antônio de Souza.
Crédito Fotográfico em 15 de julho de 2011.
Maria Alice Fernandes Afonso.
Crédito Fotográfico em 18 de julho de 2011.
PRÓXIMA POSTAGEM
Victório Candian.
Idealizador e apresentador do programa kardecista "Entre os Vivos e os Mortos" através da Rádio Barbacena AM.
JACINTO BERTOLA
Um dos pilares da evangelização espirita em Barbacena e região. Membro da equipe do programa "Entre os Vivos e os Mortos" levado ao ar pela ZYL 8 Rádio Barbacena a partir de 1954.
JACINTO BERTOLA
Amigo Rogério,
Nasci em Barbacena em 26 de outubro de 1919.
Sou filho de João Bertola e Marciana Heliodora Bertola.
Em meados de 1954, a convite do amigo Victório Candian passei a compor como locutor a equipe do “Entre os Vivos e os Mortos” um programa direcionado a evangelização espírita. Foi assim que comecei meus primeiros passos na ZYL 8 Rádio Barbacena.
A Rádio Barbacena á época, tinha os seus estúdios e escritórios localizados no edifício da Associação Comercial de Barbacena, centro.
Naquele tempo, Candiam trabalhava como mestre de obra na construção do Edifício Palace Hotel. Barbosa Silva notando que o ele tinha potencial e voz e para ocupar o microfone convidou-o para idealizar e apresentar um horário kardecista na Rádio Barbacena.
Assim, foi para o ar em meados de 1954, o programa evangelizador “Entre os Vivos e os Mortos”. Em sua primeira fase com apresentação da dupla Victório Candiam e Luci Alves Lisboa Fernandes “Luci Lisboa”.
Ocupei o microfone pela primeira vez, após o afastamento da amiga e locutora Luci Lisboa, jovem de bela voz, responsável pelas leituras evangelizadoras. A programação dominical com duração de uma hora, contava com a participação técnica de Vicente de Paulo Barbosa Silva “Barbosa Silva”.
Passei a compor a equipe em sua segunda fase ao lado de Victório Candian, José Abrantes Junior e Barbosa Silva. Minha função era a de abordar temas relacionados ao mundo dos desencarnados os “mortos”. José Abrantes focalizava textos direcionados aos encarnados, aos “vivos”.
A maioria das leituras eram de páginas extraídas das obras de Francisco Cândido Xavier “Chico Xavier”, Allan Kardec e de textos especiais, produzidos com maestria pelo companheiro José Abrantes Junior “Zezinho Abrantes”.
“Entre os Vivos e os Mortos” com boa aceitação de audiência, ficou no ar durante dois anos. Deixou de ser apresentado em virtude de pressões contrárias ao universo espírita. Candian e eu, além do José Abrantes fomos “aconselhados” pela administração da emissora a retirar o programa do ar. Tivemos que calar as nossas vozes no justo momento, em que a evangelização espírita iniciava uma caminhada crescente em Barbacena e em todo o Brasil.
Naqueles tempos os eventos espíritas eram vistos de forma reservada. Não tínhamos em Barbacena e na região espaços abertos ao público. Foi quando o companheiro José Abrantes Junior não suportando as pressões, resolveu abrir o Grupo Espírita Astral Paraíso do Bem que, após longo período inativo, reabriu suas portas no dia 3 de agosto de 2011.
José Abrantes Junior, conseguiu superar momentos de humilhação e de perseguições diversas. Seu esforço foi amplamente compensado tempos mais tarde com o surgimento em Barbacena e região de diversos espaços espíritas como os de Carandaí, Dr. Sá Fortes, Antônio Carlos e Ponte do Cosme.
O agrupamento era constituido por oito núcleos:
>Grupo Espirita Astral Paraíso do Bem (Barbacena) administrado pelos amigos José Abrantes Júnior e Antônio de Abreu.
>Centro Espirita Mário Duffles (Dr. Sá Fortes), coordenado por Victório Candian.
>Centro Espirita Novo Oriente (Carandaí), coordenado por Zenóbio Miranda.
>Centro Espirita Amor e Verdade (Ponte do Cosme) coordenado por Jacinto Bertola.
>Centro Espirita Arakem (Antônio Carlos), coordenado por Henrique Zonzim.
>Centro Espirita Francisco de Assis (Barbacena), coordenado por Clarieta Lacerda.
>Tatoon Marechal Quadros - Grupo Esotérico (Barbacena), coordenado por Dr. Durval Nascimento.
>Grupo Espirita Evangelho de Jesus (Barbacena), administrado em dualidade pelos senhores Dalmo Apolinário dos Santos e Jandira Prado dos Santos, dona "Zizinha".
Rogério foi muito gratificante ter participado do programa “Entre os Vivos e os Mortos”. Uma experiência radiofônica que me fez fortalecer em meus sentimentos e na vontade em ver o espiritismo crescer em Barbacena.
Transformei-me num ser humano mais desenvolto e apto a trabalhar em prol da doutrina. A minha mensagem continua sendo de otimismo. Hoje, vejo o espaço espírita se avolumando em Barbacena. Temos um centro em cada canto da cidade supervisionados por pessoas sérias, humildes e dotadas de alta elevação espiritual.
Rogério sinto-me orgulhoso de estar ao seu lado, participando do projeto “Radiodifusão”. Que o grande “Arquiteto do Universo” continue proporcionando-te força e coragem, ajudando-o a concretizar o seu sonho. Um sonho que sabemos não ser só seu, mas de todos os seus companheiros do rádio. Continue contando a história sublime e digna da radiodifusão de Barbacena. Muito obrigado!
FONTE
Jacinto Bertola.
Depoimento em 18 de julho de 2011.
Nívea Roberta Garcia Varandas.
Crédito Fotográfico em 19 de julho 2011.
Luci Alves Lisboa Fernandes “Luci Lisboa”.
Apoio documental em 15 de julho de 2011.
PRÓXIMA POSTAGEM
Luci Alves Lisboa Fernandes "Luci Lisboa".
Rádio Barbacena AM.
Nasci em Barbacena em 26 de outubro de 1919.
Sou filho de João Bertola e Marciana Heliodora Bertola.
Em meados de 1954, a convite do amigo Victório Candian passei a compor como locutor a equipe do “Entre os Vivos e os Mortos” um programa direcionado a evangelização espírita. Foi assim que comecei meus primeiros passos na ZYL 8 Rádio Barbacena.
A Rádio Barbacena á época, tinha os seus estúdios e escritórios localizados no edifício da Associação Comercial de Barbacena, centro.
Naquele tempo, Candiam trabalhava como mestre de obra na construção do Edifício Palace Hotel. Barbosa Silva notando que o ele tinha potencial e voz e para ocupar o microfone convidou-o para idealizar e apresentar um horário kardecista na Rádio Barbacena.
Assim, foi para o ar em meados de 1954, o programa evangelizador “Entre os Vivos e os Mortos”. Em sua primeira fase com apresentação da dupla Victório Candiam e Luci Alves Lisboa Fernandes “Luci Lisboa”.
Ocupei o microfone pela primeira vez, após o afastamento da amiga e locutora Luci Lisboa, jovem de bela voz, responsável pelas leituras evangelizadoras. A programação dominical com duração de uma hora, contava com a participação técnica de Vicente de Paulo Barbosa Silva “Barbosa Silva”.
Passei a compor a equipe em sua segunda fase ao lado de Victório Candian, José Abrantes Junior e Barbosa Silva. Minha função era a de abordar temas relacionados ao mundo dos desencarnados os “mortos”. José Abrantes focalizava textos direcionados aos encarnados, aos “vivos”.
A maioria das leituras eram de páginas extraídas das obras de Francisco Cândido Xavier “Chico Xavier”, Allan Kardec e de textos especiais, produzidos com maestria pelo companheiro José Abrantes Junior “Zezinho Abrantes”.
“Entre os Vivos e os Mortos” com boa aceitação de audiência, ficou no ar durante dois anos. Deixou de ser apresentado em virtude de pressões contrárias ao universo espírita. Candian e eu, além do José Abrantes fomos “aconselhados” pela administração da emissora a retirar o programa do ar. Tivemos que calar as nossas vozes no justo momento, em que a evangelização espírita iniciava uma caminhada crescente em Barbacena e em todo o Brasil.
Naqueles tempos os eventos espíritas eram vistos de forma reservada. Não tínhamos em Barbacena e na região espaços abertos ao público. Foi quando o companheiro José Abrantes Junior não suportando as pressões, resolveu abrir o Grupo Espírita Astral Paraíso do Bem que, após longo período inativo, reabriu suas portas no dia 3 de agosto de 2011.
José Abrantes Junior, conseguiu superar momentos de humilhação e de perseguições diversas. Seu esforço foi amplamente compensado tempos mais tarde com o surgimento em Barbacena e região de diversos espaços espíritas como os de Carandaí, Dr. Sá Fortes, Antônio Carlos e Ponte do Cosme.
O agrupamento era constituido por oito núcleos:
>Grupo Espirita Astral Paraíso do Bem (Barbacena) administrado pelos amigos José Abrantes Júnior e Antônio de Abreu.
>Centro Espirita Mário Duffles (Dr. Sá Fortes), coordenado por Victório Candian.
>Centro Espirita Novo Oriente (Carandaí), coordenado por Zenóbio Miranda.
>Centro Espirita Amor e Verdade (Ponte do Cosme) coordenado por Jacinto Bertola.
>Centro Espirita Arakem (Antônio Carlos), coordenado por Henrique Zonzim.
>Centro Espirita Francisco de Assis (Barbacena), coordenado por Clarieta Lacerda.
>Tatoon Marechal Quadros - Grupo Esotérico (Barbacena), coordenado por Dr. Durval Nascimento.
>Grupo Espirita Evangelho de Jesus (Barbacena), administrado em dualidade pelos senhores Dalmo Apolinário dos Santos e Jandira Prado dos Santos, dona "Zizinha".
Rogério foi muito gratificante ter participado do programa “Entre os Vivos e os Mortos”. Uma experiência radiofônica que me fez fortalecer em meus sentimentos e na vontade em ver o espiritismo crescer em Barbacena.
Transformei-me num ser humano mais desenvolto e apto a trabalhar em prol da doutrina. A minha mensagem continua sendo de otimismo. Hoje, vejo o espaço espírita se avolumando em Barbacena. Temos um centro em cada canto da cidade supervisionados por pessoas sérias, humildes e dotadas de alta elevação espiritual.
Rogério sinto-me orgulhoso de estar ao seu lado, participando do projeto “Radiodifusão”. Que o grande “Arquiteto do Universo” continue proporcionando-te força e coragem, ajudando-o a concretizar o seu sonho. Um sonho que sabemos não ser só seu, mas de todos os seus companheiros do rádio. Continue contando a história sublime e digna da radiodifusão de Barbacena. Muito obrigado!
FONTE
Jacinto Bertola.
Depoimento em 18 de julho de 2011.
Nívea Roberta Garcia Varandas.
Crédito Fotográfico em 19 de julho 2011.
Luci Alves Lisboa Fernandes “Luci Lisboa”.
Apoio documental em 15 de julho de 2011.
PRÓXIMA POSTAGEM
Luci Alves Lisboa Fernandes "Luci Lisboa".
Rádio Barbacena AM.
JOSÉ ABRANTES JÚNIOR "ZEZINHO ABRANTES"
Um dos precursores do espiritismo em Barbacena, fundador do Grupo Espirita Astral Paraiso do Bem e membro do programa kardecista "Entre os Vivos e os Mortos".
JOSÉ ABRANTES JÚNIOR
José Abrantes Júnior “Zezinho Abrantes” foi um dos precursores do espiritismo em nossa região e um dos fundadores do Grupo Espírita Astral Paraíso do Bem (o grupo espírita mais antigo de Barbacena).
Também se tornou um dos responsáveis pela radiodifusão espírita através do programa “Entre os Vivos e os Mortos” levado ao ar a partir de 1954, pela ZYL 8 Rádio Barbacena à época, com estúdios localizados no edifício da Associação Comercial de Barbacena, centro.
O programa “Entre os Vivos e os Mortos” baseava-se numa linha de programação evangelizadora idealizada e apresentada por Victório Candian e supervisionada tecnicamente pelo radialista Vicente de Paulo Barbosa Silva “Barbosa Silva”.
A produção do horário, em sua primeira fase no ar, meados de 1954, contou com a efetiva participação da locutora Luci Alves Lisboa Fernandes “Luci Lisboa” e, em sua segunda fase com a participação dos amigos Jacinto Bertola e José Abrantes Júnior “Zezinho Abrantes”.
Com relação ao Astral Paraíso do Bem, coordenado por José Abrantes Junior e por Antônio Abreu, o grupo começou suas atividades em março de 1926. Sua primeira sede funcionou num casarão, localizado no Jardim do Globo, centro, de propriedade e residência do casal espírita Joaquim e Rosa. No mesmo local funcionou durante muitos anos a Casa de Moveis Guarani. Anos depois se transferiu para a Rua Thomaz Gonzaga, nº. 90, Boa Morte. Entrementes seu registro só ficou pronto em 31 de agosto de 1934 em cartório de Juiz de Fora.
O Astral Paraíso do Bem realizava sessões mediúnicas de cura, promovia caravanas espíritas (auxiliando na abertura de novos) núcleos espíritas em Barbacena e região, foi o pioneiro na tarefa de divulgação, na realização de palestras, cursos, atividades da evangelização infantil com a Aula de Iracema (criando e aplicando modelo próprio de proposta pedagógica-espirita), precursor nas atividades artísticas, com música e teatro.
Foi o GEAPB que utilizou o jornal Atalaia na defesa e divulgação dos princípios espíritas cristãos.
Também foi o grupo que incentivou e tomou a iniciativa de fundar a primeira Aliança Espírita do Estado de Minas Gerais com o apoio dos seguintes grupos pertencentes a AME-Associação Municipal Espírita de Barbacena:
>Centro Espírita Mário Duffles (Dr. Sá Fortes, coordenado por Victorio Candian).
>Centro Espírita Novo Oriente (Carandaí, coordenado por Zenóbio Miranda).
>Centro Espírita Amor e Verdade (Ponte do Cosme, coordenado por Jacinto Bertola).
>Centro Espírita Arakem (Antônio Carlos, coordenado por Henrique Zonzim).
>Centro Espírita Francisco de Assis (Barbacena, coordenado por Clarieta Lacerda).
>Tatoon Marechal Quadros-Grupo Esotérico (Barbacena, coordenado por Dr. Durval Nascimento).
>Grupo Espirita Cristão Evangelho de Jesus (Barbacena), administrado em dualidade pelos senhores Dalmo Apolinário dos Santos e Jandira Prado dos Santos, dona "Zizinha".
Acredita-se que o Astral Paraíso do Bem tenha sido o único grupo de Barbacena que teve em suas reuniões a presença de Francisco Cândido Xavier “Chico Xavier”, psicografando mensagens de Emmanuel, Antero de Quental e de um benfeitor espiritual do próprio grupo.
Sob a égide de Jaburu (possível pseudônimo de João Bosco) fundou o Instituto João Bosco, importante órgão de assistência social de Barbacena, que vem atualmente buscando retornar às suas origens.
Depois de algumas décadas em regime mais fechado, o Grupo Espírita Astral Paraíso do Bem, reabriu suas portas em 3 de agosto de 2011, data em que completou 85 anos de existência.
FONTE
Luci Alves Lisboa Fernandes “Luci Lisboa”.
Apoio documental em 8 de julho de 2011.
Jacinto Bertola.
Apoio documental em 13 de julho de 2011.
Nélson Xavier.
Presidente do GEAPB (Grupo Espírita Astral Paraíso do Bem).
Apoio documental em 20 e 22 de julho de 2011.
Maria Antonieta Ede “Nieta Ede”.
Apoio documental em 21 e 22 de julho de 2011.
PRÓXIMA POSTAGEM
Jacinto Bertola. Rádio Barbacena AM.
Também se tornou um dos responsáveis pela radiodifusão espírita através do programa “Entre os Vivos e os Mortos” levado ao ar a partir de 1954, pela ZYL 8 Rádio Barbacena à época, com estúdios localizados no edifício da Associação Comercial de Barbacena, centro.
O programa “Entre os Vivos e os Mortos” baseava-se numa linha de programação evangelizadora idealizada e apresentada por Victório Candian e supervisionada tecnicamente pelo radialista Vicente de Paulo Barbosa Silva “Barbosa Silva”.
A produção do horário, em sua primeira fase no ar, meados de 1954, contou com a efetiva participação da locutora Luci Alves Lisboa Fernandes “Luci Lisboa” e, em sua segunda fase com a participação dos amigos Jacinto Bertola e José Abrantes Júnior “Zezinho Abrantes”.
Com relação ao Astral Paraíso do Bem, coordenado por José Abrantes Junior e por Antônio Abreu, o grupo começou suas atividades em março de 1926. Sua primeira sede funcionou num casarão, localizado no Jardim do Globo, centro, de propriedade e residência do casal espírita Joaquim e Rosa. No mesmo local funcionou durante muitos anos a Casa de Moveis Guarani. Anos depois se transferiu para a Rua Thomaz Gonzaga, nº. 90, Boa Morte. Entrementes seu registro só ficou pronto em 31 de agosto de 1934 em cartório de Juiz de Fora.
O Astral Paraíso do Bem realizava sessões mediúnicas de cura, promovia caravanas espíritas (auxiliando na abertura de novos) núcleos espíritas em Barbacena e região, foi o pioneiro na tarefa de divulgação, na realização de palestras, cursos, atividades da evangelização infantil com a Aula de Iracema (criando e aplicando modelo próprio de proposta pedagógica-espirita), precursor nas atividades artísticas, com música e teatro.
Foi o GEAPB que utilizou o jornal Atalaia na defesa e divulgação dos princípios espíritas cristãos.
Também foi o grupo que incentivou e tomou a iniciativa de fundar a primeira Aliança Espírita do Estado de Minas Gerais com o apoio dos seguintes grupos pertencentes a AME-Associação Municipal Espírita de Barbacena:
>Centro Espírita Mário Duffles (Dr. Sá Fortes, coordenado por Victorio Candian).
>Centro Espírita Novo Oriente (Carandaí, coordenado por Zenóbio Miranda).
>Centro Espírita Amor e Verdade (Ponte do Cosme, coordenado por Jacinto Bertola).
>Centro Espírita Arakem (Antônio Carlos, coordenado por Henrique Zonzim).
>Centro Espírita Francisco de Assis (Barbacena, coordenado por Clarieta Lacerda).
>Tatoon Marechal Quadros-Grupo Esotérico (Barbacena, coordenado por Dr. Durval Nascimento).
>Grupo Espirita Cristão Evangelho de Jesus (Barbacena), administrado em dualidade pelos senhores Dalmo Apolinário dos Santos e Jandira Prado dos Santos, dona "Zizinha".
Acredita-se que o Astral Paraíso do Bem tenha sido o único grupo de Barbacena que teve em suas reuniões a presença de Francisco Cândido Xavier “Chico Xavier”, psicografando mensagens de Emmanuel, Antero de Quental e de um benfeitor espiritual do próprio grupo.
Sob a égide de Jaburu (possível pseudônimo de João Bosco) fundou o Instituto João Bosco, importante órgão de assistência social de Barbacena, que vem atualmente buscando retornar às suas origens.
Depois de algumas décadas em regime mais fechado, o Grupo Espírita Astral Paraíso do Bem, reabriu suas portas em 3 de agosto de 2011, data em que completou 85 anos de existência.
FONTE
Luci Alves Lisboa Fernandes “Luci Lisboa”.
Apoio documental em 8 de julho de 2011.
Jacinto Bertola.
Apoio documental em 13 de julho de 2011.
Nélson Xavier.
Presidente do GEAPB (Grupo Espírita Astral Paraíso do Bem).
Apoio documental em 20 e 22 de julho de 2011.
Maria Antonieta Ede “Nieta Ede”.
Apoio documental em 21 e 22 de julho de 2011.
PRÓXIMA POSTAGEM
Jacinto Bertola. Rádio Barbacena AM.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
MARCOS GERALDO LELLIS COIMBRA
Ajudou a transformar em realidade todas as emoções, nos campos do esporte (atletismo) e da radiodifusão barbacenense.
MARCOS GERALDO LELLIS COIMBRA
Natural do município de Dores de Campos, MG onde nasceu em 12 de junho de 1961.
Filho de Antônio Ladeira Coimbra e Maria José Coimbra.
Seu ingresso em rádio ocorreu em Barbacena, no ano de 1998, na Canção e Vida 106,3 administrada pela Arquidiocese de Mariana-Região Sul (Renovação Carismática), sob a orientação administrativa de Joaquim Damasceno Neto.
Foi levado para a emissora pelo amigo João Ricardo Bergamini, professor e técnico em Eletrônica, com especialização em Telecomunicações pela Universidade de Brasília-UNB e pelo Instituto Nacional de Telecomunicações-INATEL.
Durante cerca de dois anos, Marcos Coimbra produziu e apresentou o programa Giro Esportivo, com o respaldo dos amigos Marcão e Dione.
No momento em que começava a se despontar, foi colocado frente a uma dolorosa prova: o fechamento da Canção e Vida "106,3" (prefixo comunitário) durante o verão de 2000, pelo Ministério das Comunicações através da Justiça Federal.
Seu mérito reside no fato de ele ter enfrentado, com coragem, os desafios propostos pela Rádio Canção e Vida! E que desafios! Tentou segurar a barra, sem comprometer...
Com o fechamento da 106,3 passou a dedicar-se ao atletismo como corredor de provas de longa duração (5.000 a 10.000m). Carreira iniciada em 1982, aos 22 anos.
Daí para a frente, a carreira de Marcos Coimbra, apesar de alguns outros obstáculos impostos pela vida, tomou novos rumos. Como atleta tornou-se popular em Barbacena e região.
O sucesso nunca lhe subiu à cabeça. Manteve-se sempre humilde e educado. Passou a conviver ao lado de grandes profissionais como o técnico Walter de Oliveira professor do Colégio Tiradentes da Policia Militar do Estado de Minas Gerais.
Com o apoio da Associação de Corredores de Barbacena colecionou vários troféus e medalhas participando de várias competições como: Ranking de Corridas de Juiz de Fora, Campeonato Mineiro de Corridas, Corridas na Região das Vertentes.
Marcos Lellis Coimbra reconhece o trabalho do técnico Walter de Oliveira: “Ele sempre me deu a maior força, sem cobrar nada. Reconheço que a preparação de um corredor exige a presença constante de um técnico. Ele, sempre esteve ao meu lado num trabalho direcionando ao meu aprimoramento motor e condicional, como resistência e força. Para mim, ele foi um excelente orientador. Acho que cheguei lá. Ao lado de vários amigos, consegui lograr êxito e conquistar alguns troféus que vieram para a minha coleção. Para compensar as dificuldades, sempre contei com a ajuda do professor Walter”.
Em 1992, Marcos Coimbra convidado pelo radialista Rogério Varandas, passou a compor a Editoria de Esportes da A.B.C. Rádio e Televisão Ltda – Sucesso FM 101,7.
Na Sucesso FM participou, como correspondente, dos boletins “Centerbol nos Esportes” e das principais coberturas esportivas para o programa jornalístico Contato Direto. Em 1998, afastou-se da FM.
Hoje, longe dos microfones e das competições, mora em Barbacena onde assumiu outras funções no comércio.
FONTE
Marcos Geraldo Lellis Coimbra.
Depoimentos em maio/junho de 2011.
Márcia Lisete Coimbra.
Apoio documental em junho de 2011.
Viviane Damasceno.
Apoio documental em junho de 2011.
Wellington Ribeiro Silva.
Apoio documental em junho de 2011.
PRÓXIMA POSTAGEM:
Os amigos Victório Candian, Luci Alves Lisboa Fernandes "Luci Lisboa", Jacinto Bertola e José Abrantes Junior "Zezinho Abrantes" membros da equipe do programa kardercista "Entre os Vivos e os Mortos" levado ao ar em 1954, pela Rádio Barbacena AM.
Filho de Antônio Ladeira Coimbra e Maria José Coimbra.
Seu ingresso em rádio ocorreu em Barbacena, no ano de 1998, na Canção e Vida 106,3 administrada pela Arquidiocese de Mariana-Região Sul (Renovação Carismática), sob a orientação administrativa de Joaquim Damasceno Neto.
Foi levado para a emissora pelo amigo João Ricardo Bergamini, professor e técnico em Eletrônica, com especialização em Telecomunicações pela Universidade de Brasília-UNB e pelo Instituto Nacional de Telecomunicações-INATEL.
Durante cerca de dois anos, Marcos Coimbra produziu e apresentou o programa Giro Esportivo, com o respaldo dos amigos Marcão e Dione.
No momento em que começava a se despontar, foi colocado frente a uma dolorosa prova: o fechamento da Canção e Vida "106,3" (prefixo comunitário) durante o verão de 2000, pelo Ministério das Comunicações através da Justiça Federal.
Seu mérito reside no fato de ele ter enfrentado, com coragem, os desafios propostos pela Rádio Canção e Vida! E que desafios! Tentou segurar a barra, sem comprometer...
Com o fechamento da 106,3 passou a dedicar-se ao atletismo como corredor de provas de longa duração (5.000 a 10.000m). Carreira iniciada em 1982, aos 22 anos.
Daí para a frente, a carreira de Marcos Coimbra, apesar de alguns outros obstáculos impostos pela vida, tomou novos rumos. Como atleta tornou-se popular em Barbacena e região.
O sucesso nunca lhe subiu à cabeça. Manteve-se sempre humilde e educado. Passou a conviver ao lado de grandes profissionais como o técnico Walter de Oliveira professor do Colégio Tiradentes da Policia Militar do Estado de Minas Gerais.
Com o apoio da Associação de Corredores de Barbacena colecionou vários troféus e medalhas participando de várias competições como: Ranking de Corridas de Juiz de Fora, Campeonato Mineiro de Corridas, Corridas na Região das Vertentes.
Marcos Lellis Coimbra reconhece o trabalho do técnico Walter de Oliveira: “Ele sempre me deu a maior força, sem cobrar nada. Reconheço que a preparação de um corredor exige a presença constante de um técnico. Ele, sempre esteve ao meu lado num trabalho direcionando ao meu aprimoramento motor e condicional, como resistência e força. Para mim, ele foi um excelente orientador. Acho que cheguei lá. Ao lado de vários amigos, consegui lograr êxito e conquistar alguns troféus que vieram para a minha coleção. Para compensar as dificuldades, sempre contei com a ajuda do professor Walter”.
Em 1992, Marcos Coimbra convidado pelo radialista Rogério Varandas, passou a compor a Editoria de Esportes da A.B.C. Rádio e Televisão Ltda – Sucesso FM 101,7.
Na Sucesso FM participou, como correspondente, dos boletins “Centerbol nos Esportes” e das principais coberturas esportivas para o programa jornalístico Contato Direto. Em 1998, afastou-se da FM.
Hoje, longe dos microfones e das competições, mora em Barbacena onde assumiu outras funções no comércio.
FONTE
Marcos Geraldo Lellis Coimbra.
Depoimentos em maio/junho de 2011.
Márcia Lisete Coimbra.
Apoio documental em junho de 2011.
Viviane Damasceno.
Apoio documental em junho de 2011.
Wellington Ribeiro Silva.
Apoio documental em junho de 2011.
PRÓXIMA POSTAGEM:
Os amigos Victório Candian, Luci Alves Lisboa Fernandes "Luci Lisboa", Jacinto Bertola e José Abrantes Junior "Zezinho Abrantes" membros da equipe do programa kardercista "Entre os Vivos e os Mortos" levado ao ar em 1954, pela Rádio Barbacena AM.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
CLERY RENAULT
Ação dinâmica - durante os anos 50, em prol do esporte barbacenense através dos microfones das Rádios Barbacena AM e Correio da Serra AM. A ele, o carinho e o respeito do projeto Radiodifusão.
CLERY RENAULT
Prezado Rogério
Antes de tudo quero agradecer por você ter se lembrado da minha pessoa para o seu trabalho, uma vez que a minha contribuição para a radiofonia de Barbacena foi a mais ínfima possível, num setor que produziu e continua produzindo nomes de primeira linha para o engrandecimento do rádio.
Vou tentar dar a minha modesta colaboração, embora tenha que fazê-lo valendo-me apenas da memória, que já não é muito boa depois de 78 anos.
Tudo que eu tinha nos meus escritos perdeu-se nas minhas andanças. Muita coisa recordei ao ler as suas matérias, embora, em alguns casos, elas não estejam muito de acordo comigo. Por isso não vou citar datas e meus relatos não estarão em ordem cronológica.
Para ser mais explícito, estou em dúvida até sobre o ano em que comecei a trabalhar na Rádio Barbacena.
Clery Renault, nascido em 3 de outubro de 1932 na cidade de Santos Dumont MG, filho de Zenon Renault e Climene Xavier Renault. Atualmente moro em Juiz de Fora, MG.
Comecei na Rádio Barbacena, acho que em 1952, tendo trabalhado também na Rádio Correio da Serra, por ocasião da sua inauguração.
Paralelamente ao meu trabalho em rádio, fui diretor do Andaraí Esporte Clube, Liga de Desportos de Barbacena - LDB, Liga de Esportes Especializados (vôlei, basquete e futebol de salão), AABB de Barbacena, membro da primeira diretoria da ABIR – Associação Barbacenense de Imprensa e Rádio, bem como secretário de Junta Disciplinar Desportiva da LFMB. Isso sem falar que “fingia” trabalhar no Banco do Brasil.
Quando ingressei na Rádio Barbacena, levado pelo Barbosa Silva, era diretor da mesma o Hélio da Fonseca Moisés.
Minha principal função, tanto da Rádio Barbacena como na Correio da Serra, foi no Departamento de Esportes, fazendo algumas incursões pela locução comercial e operador de áudio.
É bom frisar que para a Correio da Serra quem me levou foi também o Barbosa Silva.
Foram muitos os colegas com quem trabalhei. Vou citar os que a minha memória se lembra. Os outros que me desculpem: Barbosa Silva, Hilton dos Reis Navarro, Alamiro Pires, José Faria, Nilcea Prenassi, Glorinha Sampaio, Sergio Fernandes, Nilo Milagres, Marinho Rocha, Vicente Carneiro, Paulo Barbosa, Fernandes Carlos, Nadyr da Silveira, Elias de Souza e Silva, Belarmino Azevedo, Netuno Nézio, Luiz Raimundo Canuto Chaves, José Francisco dos Reis Fortes, Odecio Reis, Walmick Campos, Saulo Ramos, Max Leandro, Antônio de Castro, Geraldo Magela Tavares, Armando Santiago.
Por um dever de justiça, quero citar também a Elza Silva, locutora e radio atriz que trabalhou conosco quando a Rádio Barbacena era no prédio do “Zé Francisco” (edifício José Francisco), localizado a Rua Primeiro de Maio, centro, e que deu uma grande colaboração para o engrandecimento do rádio e, não sei por que, não foi citada por ninguém.
Um abraço do amigo, Clery Renault
FONTE
Clery Renault.
Depoimento em 02/06/2011. Juiz de Fora, MG.
José Léo Renault Grossi.
Apoio documental em maio-2011.
Alba Watson Renault.
Apoio documental em maio-2011.
Próxima postagem:
Elza Esmênia Silva.
Locutora e radio atriz da Rádio Barbacena AM.
Antes de tudo quero agradecer por você ter se lembrado da minha pessoa para o seu trabalho, uma vez que a minha contribuição para a radiofonia de Barbacena foi a mais ínfima possível, num setor que produziu e continua produzindo nomes de primeira linha para o engrandecimento do rádio.
Vou tentar dar a minha modesta colaboração, embora tenha que fazê-lo valendo-me apenas da memória, que já não é muito boa depois de 78 anos.
Tudo que eu tinha nos meus escritos perdeu-se nas minhas andanças. Muita coisa recordei ao ler as suas matérias, embora, em alguns casos, elas não estejam muito de acordo comigo. Por isso não vou citar datas e meus relatos não estarão em ordem cronológica.
Para ser mais explícito, estou em dúvida até sobre o ano em que comecei a trabalhar na Rádio Barbacena.
Clery Renault, nascido em 3 de outubro de 1932 na cidade de Santos Dumont MG, filho de Zenon Renault e Climene Xavier Renault. Atualmente moro em Juiz de Fora, MG.
Comecei na Rádio Barbacena, acho que em 1952, tendo trabalhado também na Rádio Correio da Serra, por ocasião da sua inauguração.
Paralelamente ao meu trabalho em rádio, fui diretor do Andaraí Esporte Clube, Liga de Desportos de Barbacena - LDB, Liga de Esportes Especializados (vôlei, basquete e futebol de salão), AABB de Barbacena, membro da primeira diretoria da ABIR – Associação Barbacenense de Imprensa e Rádio, bem como secretário de Junta Disciplinar Desportiva da LFMB. Isso sem falar que “fingia” trabalhar no Banco do Brasil.
Quando ingressei na Rádio Barbacena, levado pelo Barbosa Silva, era diretor da mesma o Hélio da Fonseca Moisés.
Minha principal função, tanto da Rádio Barbacena como na Correio da Serra, foi no Departamento de Esportes, fazendo algumas incursões pela locução comercial e operador de áudio.
É bom frisar que para a Correio da Serra quem me levou foi também o Barbosa Silva.
Foram muitos os colegas com quem trabalhei. Vou citar os que a minha memória se lembra. Os outros que me desculpem: Barbosa Silva, Hilton dos Reis Navarro, Alamiro Pires, José Faria, Nilcea Prenassi, Glorinha Sampaio, Sergio Fernandes, Nilo Milagres, Marinho Rocha, Vicente Carneiro, Paulo Barbosa, Fernandes Carlos, Nadyr da Silveira, Elias de Souza e Silva, Belarmino Azevedo, Netuno Nézio, Luiz Raimundo Canuto Chaves, José Francisco dos Reis Fortes, Odecio Reis, Walmick Campos, Saulo Ramos, Max Leandro, Antônio de Castro, Geraldo Magela Tavares, Armando Santiago.
Por um dever de justiça, quero citar também a Elza Silva, locutora e radio atriz que trabalhou conosco quando a Rádio Barbacena era no prédio do “Zé Francisco” (edifício José Francisco), localizado a Rua Primeiro de Maio, centro, e que deu uma grande colaboração para o engrandecimento do rádio e, não sei por que, não foi citada por ninguém.
Um abraço do amigo, Clery Renault
FONTE
Clery Renault.
Depoimento em 02/06/2011. Juiz de Fora, MG.
José Léo Renault Grossi.
Apoio documental em maio-2011.
Alba Watson Renault.
Apoio documental em maio-2011.
Próxima postagem:
Elza Esmênia Silva.
Locutora e radio atriz da Rádio Barbacena AM.
terça-feira, 26 de abril de 2011
NAPOLEÃO SANTOS ACCORSI
NAPOLEÃO SANTOS ACCORSI
Nasceu em Barbacena em 8 de agosto de 1933.
Filho de Napoleão Accorsi e Francisca Santos Accorsi.
Desenhista aposentado do Ministério da Aeronáutica, tendo no desenho e na pintura suas maiores paixões.
Como artista plástico realizou inúmeros trabalhos em decorações de salões para o carnaval nos clubes de Barbacena - principalmente, para o Olympic Clube e para a
Agremiação Carnavalesca Unidos do Vila do Carmo.
Napoleão Santos Accorsi mais conhecido como Napoleão Accorsi, foi um dos grandes locutores que participaram da história da ZYL 8 Rádio Barbacena.
Tudo começou em fevereiro de 1954, aos 21 anos de idade, quando o companheiro de infância Vicente Carneiro Maia o levou para a Rádio Barbacena gerenciada comercialmente em dualidade por André Dumortout e Saulo de Brito Ramos.
Napoleão Accorsi – jovem entusiasta de palavra fluente teve a oportunidade de participar da trajetória da Rádio Barbacena (em sua terceira fase de funcionamento) instalada no Edifício José Francisco, 65, na Rua Primeiro de Maio, centro.
Emissora, á época, administrada, pela Organização “RADINTERIOR” de Alceu Nunes da Fonseca & Cia. Ltda com sede à Avenida Rio Branco, 138, 9º andar, Edifício Sul América no Rio de Janeiro, GB.
Ao longo desse período Accorsi foi descobrindo as magias do rádio ao lado dos companheiros Paulo Jorge Barbosa, Vicente Carneiro Maia, Nadyr Manoel da Silveira, Walmick Campos, Marinho Luiz da Rocha, “Alonso” de Rio Pomba, Vicente de Paulo Barbosa Silva, Saulo de Brito Ramos, Carlos Alberto Gonçalves “Paladino dos Teclados”, Leonardo Malta, Oto Ribeiro, Hélio Moysés Fonseca, Benedito Fernandes Carlos, José Francisco dos Reis Fortes “Pingo”, Professor Arnaldo Gama e muitos outros.
Napoleão Accorsi, participou efetivamente das melhorias nos padrões artísticos da programação global da emissora proporcionadas por amplas instalações, diversas salas de trabalho, estúdios apropriados para locutor, cabines para operadores de som (sonoplastas), discoteca e amplo auditório, com acomodações para mais de uma centena de pessoas.
Colaborou com os diversos departamentos da Rádio Barbacena desde a área comercial, publicitária, artística e jornalística.
Aprendeu ao lado de uma geração de excepcionais radialistas que fazer rádio era uma arte, um dom.
Aliás, nas décadas de 1950 a 1960, a Rádio Barbacena foi prolífera em valores que se projetaram aqui e além das nossas fronteiras regionais. É nos dado lembrar os nomes proeminentes de Hélio Calixto da Costa “Hélio Costa”, Cícero Vidigal, João Francisco Vale da Costa, Luiz Raimundo Canuto Chaves “Fominha”, Julio Zilbert, Luiz de França Hallais Gonzaga Carneiro “Luiz de França”, Almeida Filho, Jece Valadão e Wilton Franco.
Por volta do ano de 1955, Accorsi participou da quarta fase de instalações da ZYL 8 Rádio Barbacena com a emissora se transferindo para o 3º andar do Edifício da Associação Comercial, localizado na Praça dos Andradas, centro.
Napoleão Santos Accorsi dedicou-se ao rádio, sendo considerado um dos melhores profissionais da sua geração. De hábitos modestos, postura séria, humana e moderada.
Tornou-se um dos maiores defensores da radiofonia local e referência da história da ZYL 8 Rádio Barbacena.
FONTE
Napoleão Santos Accorsi.
Depoimentos em novembro de 2010 e abril de 2011.
Paulo Sérgio Santos Accorsi.
Apoio documental em abril de 2011.
Próxima Postagem:
Clery Renault. Rádios Barbacena e Correio da Serra AM.
Nasceu em Barbacena em 8 de agosto de 1933.
Filho de Napoleão Accorsi e Francisca Santos Accorsi.
Desenhista aposentado do Ministério da Aeronáutica, tendo no desenho e na pintura suas maiores paixões.
Como artista plástico realizou inúmeros trabalhos em decorações de salões para o carnaval nos clubes de Barbacena - principalmente, para o Olympic Clube e para a
Agremiação Carnavalesca Unidos do Vila do Carmo.
Napoleão Santos Accorsi mais conhecido como Napoleão Accorsi, foi um dos grandes locutores que participaram da história da ZYL 8 Rádio Barbacena.
Tudo começou em fevereiro de 1954, aos 21 anos de idade, quando o companheiro de infância Vicente Carneiro Maia o levou para a Rádio Barbacena gerenciada comercialmente em dualidade por André Dumortout e Saulo de Brito Ramos.
Napoleão Accorsi – jovem entusiasta de palavra fluente teve a oportunidade de participar da trajetória da Rádio Barbacena (em sua terceira fase de funcionamento) instalada no Edifício José Francisco, 65, na Rua Primeiro de Maio, centro.
Emissora, á época, administrada, pela Organização “RADINTERIOR” de Alceu Nunes da Fonseca & Cia. Ltda com sede à Avenida Rio Branco, 138, 9º andar, Edifício Sul América no Rio de Janeiro, GB.
Ao longo desse período Accorsi foi descobrindo as magias do rádio ao lado dos companheiros Paulo Jorge Barbosa, Vicente Carneiro Maia, Nadyr Manoel da Silveira, Walmick Campos, Marinho Luiz da Rocha, “Alonso” de Rio Pomba, Vicente de Paulo Barbosa Silva, Saulo de Brito Ramos, Carlos Alberto Gonçalves “Paladino dos Teclados”, Leonardo Malta, Oto Ribeiro, Hélio Moysés Fonseca, Benedito Fernandes Carlos, José Francisco dos Reis Fortes “Pingo”, Professor Arnaldo Gama e muitos outros.
Napoleão Accorsi, participou efetivamente das melhorias nos padrões artísticos da programação global da emissora proporcionadas por amplas instalações, diversas salas de trabalho, estúdios apropriados para locutor, cabines para operadores de som (sonoplastas), discoteca e amplo auditório, com acomodações para mais de uma centena de pessoas.
Colaborou com os diversos departamentos da Rádio Barbacena desde a área comercial, publicitária, artística e jornalística.
Aprendeu ao lado de uma geração de excepcionais radialistas que fazer rádio era uma arte, um dom.
Aliás, nas décadas de 1950 a 1960, a Rádio Barbacena foi prolífera em valores que se projetaram aqui e além das nossas fronteiras regionais. É nos dado lembrar os nomes proeminentes de Hélio Calixto da Costa “Hélio Costa”, Cícero Vidigal, João Francisco Vale da Costa, Luiz Raimundo Canuto Chaves “Fominha”, Julio Zilbert, Luiz de França Hallais Gonzaga Carneiro “Luiz de França”, Almeida Filho, Jece Valadão e Wilton Franco.
Por volta do ano de 1955, Accorsi participou da quarta fase de instalações da ZYL 8 Rádio Barbacena com a emissora se transferindo para o 3º andar do Edifício da Associação Comercial, localizado na Praça dos Andradas, centro.
Napoleão Santos Accorsi dedicou-se ao rádio, sendo considerado um dos melhores profissionais da sua geração. De hábitos modestos, postura séria, humana e moderada.
Tornou-se um dos maiores defensores da radiofonia local e referência da história da ZYL 8 Rádio Barbacena.
FONTE
Napoleão Santos Accorsi.
Depoimentos em novembro de 2010 e abril de 2011.
Paulo Sérgio Santos Accorsi.
Apoio documental em abril de 2011.
Próxima Postagem:
Clery Renault. Rádios Barbacena e Correio da Serra AM.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
DANIELA CAMILA DE ARAÚJO
Natural de Barbacena onde nasceu em 06 de janeiro de 1987.
Filha de Ana Maria de Araújo.
Daniela Camila Araújo é formada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa – UFV, MG.
Iniciou-se no rádio como estagiária a partir de janeiro de 2009, na A.B.C. Rádio e Televisão Ltda – Sucesso FM 101,7.
Na ocasião além de reportagens de rua, também apresentou o quadro esportivo “Jogo Rápido”.
Também foi responsável por diversas matérias vinculadas no programa Contato Direto e nos informativos RadioNews apresentados e coordenados pelo radiojornalista Antônio Marcos Pinto.
De janeiro a agosto de 2009, Daniela Araújo atuou como estagiária na Assessoria de Comunicação da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica do Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa (Centev/UFV).
De setembro de 2009 a julho de 2010 prestou estágio no Núcleo de Divulgação Científica da Universidade Federal de Viçosa atuando como produtora de reportagens para os diversos veículos de comunicação da UFV (Rádio Universitária FM, Jornal da UFV, Site da UFV) e releases para a mídia externa, tendo a oportunidade de pautar os jornais Estado de Minas, O Tempo, O Dia e a emissora Rede Globo de Televisão, entre outros.
De janeiro a fevereiro de 2010 estagiou na área de produção e apresentação do telejornal “Circuito UFMG” na TV UFMG (Belo Horizonte/MG).
Participou de diversas coberturas jornalísticas como:
Eleições de 2008 na cidade de Viçosa pela Rádio Universitária FM 100,7.
Cobertura do V Encontro Mineiro de Engenharia de Produção (EMEPRO) em Viçosa, no período de 30 de abril a 2 de maio de 2009.
Cobertura do V Simpósio Acadêmico de Engenharia de Produção (SAEPRO) em Viçosa, nos dias 06 e 07 de novembro de 2009.
Daniela também teve participação efetiva nas seguintes publicações:
>Simpósio de Extensão Universitária (SEU) da UFV – Viçosa (MG).
Projeto Clipping Digital: Espaço Virtual de Informação e Comunicação através de Linguagem Jornalística sobre projetos de pesquisas e extensão da UFV que se destacaram nos Simpósios de Pesquisa e Extensão.
>Lecomciência – II Seminário Lecotec de Comunicação e Ciência 2009 – Unesp/Bauru (SP).
Fala Mundico: Divulgação científica no rádio.
>XV Congresso de Ciências da Comunicação da Região Sudeste – Intercom 2010 – UFES/Vitória (ES).
A interferência do webjornalismo no relato da história imediata.
>XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom Nacional 2010 – UCS/Caxias do Sul (RS).
Em agosto de 2008, Daniela participou da Exposição fotográfica Esporte COM Arte promovida pelo curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Viçosa.
De março a dezembro de 2008, participou do Projeto de Extensão Clipping Digital: projeto de comunicação e informação sobre a produção científica e tecnológica da Universidade Federal de Viçosa.
De agosto a dezembro de 2009, sobressaiu-se no Programa Radiofônico Fala Mundico: divulgação científica no rádio veiculado pela Rádio Universitária FM – Viçosa.
Desde abril de 2010, Daniela Araújo é Editora assistente da Contemporâneos – Revista de Artes e Humanidades.
A partir de fevereiro de 2011, Daniela iniciou o Mestrado em Divulgação Científica e Cultural no Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (LabJor) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) – SP.
Daniela Camila Araújo uma profissional inteligente e dinâmica que luta com coragem e determinação para alcançar novas conquistas no mercado jornalístico.
FONTE
Daniela Camila Araújo.
Depoimentos em novembro e dezembro de 2010.
Antônio César de Oliveira Souza.
Crédito fotográfico em novembro de 2010.
PRÓXIMA POSTAGEM
Napoleão Santos Accorsi. Rádio Barbacena AM.
Filha de Ana Maria de Araújo.
Daniela Camila Araújo é formada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa – UFV, MG.
Iniciou-se no rádio como estagiária a partir de janeiro de 2009, na A.B.C. Rádio e Televisão Ltda – Sucesso FM 101,7.
Na ocasião além de reportagens de rua, também apresentou o quadro esportivo “Jogo Rápido”.
Também foi responsável por diversas matérias vinculadas no programa Contato Direto e nos informativos RadioNews apresentados e coordenados pelo radiojornalista Antônio Marcos Pinto.
De janeiro a agosto de 2009, Daniela Araújo atuou como estagiária na Assessoria de Comunicação da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica do Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa (Centev/UFV).
De setembro de 2009 a julho de 2010 prestou estágio no Núcleo de Divulgação Científica da Universidade Federal de Viçosa atuando como produtora de reportagens para os diversos veículos de comunicação da UFV (Rádio Universitária FM, Jornal da UFV, Site da UFV) e releases para a mídia externa, tendo a oportunidade de pautar os jornais Estado de Minas, O Tempo, O Dia e a emissora Rede Globo de Televisão, entre outros.
De janeiro a fevereiro de 2010 estagiou na área de produção e apresentação do telejornal “Circuito UFMG” na TV UFMG (Belo Horizonte/MG).
Participou de diversas coberturas jornalísticas como:
Eleições de 2008 na cidade de Viçosa pela Rádio Universitária FM 100,7.
Cobertura do V Encontro Mineiro de Engenharia de Produção (EMEPRO) em Viçosa, no período de 30 de abril a 2 de maio de 2009.
Cobertura do V Simpósio Acadêmico de Engenharia de Produção (SAEPRO) em Viçosa, nos dias 06 e 07 de novembro de 2009.
Daniela também teve participação efetiva nas seguintes publicações:
>Simpósio de Extensão Universitária (SEU) da UFV – Viçosa (MG).
Projeto Clipping Digital: Espaço Virtual de Informação e Comunicação através de Linguagem Jornalística sobre projetos de pesquisas e extensão da UFV que se destacaram nos Simpósios de Pesquisa e Extensão.
>Lecomciência – II Seminário Lecotec de Comunicação e Ciência 2009 – Unesp/Bauru (SP).
Fala Mundico: Divulgação científica no rádio.
>XV Congresso de Ciências da Comunicação da Região Sudeste – Intercom 2010 – UFES/Vitória (ES).
A interferência do webjornalismo no relato da história imediata.
>XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom Nacional 2010 – UCS/Caxias do Sul (RS).
Em agosto de 2008, Daniela participou da Exposição fotográfica Esporte COM Arte promovida pelo curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Viçosa.
De março a dezembro de 2008, participou do Projeto de Extensão Clipping Digital: projeto de comunicação e informação sobre a produção científica e tecnológica da Universidade Federal de Viçosa.
De agosto a dezembro de 2009, sobressaiu-se no Programa Radiofônico Fala Mundico: divulgação científica no rádio veiculado pela Rádio Universitária FM – Viçosa.
Desde abril de 2010, Daniela Araújo é Editora assistente da Contemporâneos – Revista de Artes e Humanidades.
A partir de fevereiro de 2011, Daniela iniciou o Mestrado em Divulgação Científica e Cultural no Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (LabJor) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) – SP.
Daniela Camila Araújo uma profissional inteligente e dinâmica que luta com coragem e determinação para alcançar novas conquistas no mercado jornalístico.
FONTE
Daniela Camila Araújo.
Depoimentos em novembro e dezembro de 2010.
Antônio César de Oliveira Souza.
Crédito fotográfico em novembro de 2010.
PRÓXIMA POSTAGEM
Napoleão Santos Accorsi. Rádio Barbacena AM.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
JOSÉ SILVÉRIO RIBEIRO
Caro Rogério Varandas,
Nasci em Barbacena no dia 18 de março de 1974.
Sou filho de Jayme Carvalho Ribeiro e Célia de Medeiros Ribeiro.
Graduado em Administração de Empresas.
Graduado em Pedagogia.
Pós-Graduado em Docência Superior.
Atualmente exerço a função de educador e supervisor técnico da Escola SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Barbacena.
Minha primeira experiência no rádio foi em 1998. Foi aberto um processo seletivo para locutores na Rádio Correio da Serra.
O diretor artístico da emissora à época era o saudoso Adauto Machado. Foi ele que avaliou meu teste feito ao vivo e aprovou meu período de experiência.
Trabalhei na Rádio Correio da Serra durante dois meses acumulando as funções de locutor e operador de mesa. Logo depois veio a oportunidade de trabalhar no SENAI e deixei a emissora.
Desde os dez anos de idade eu tomei um fascínio especial pelo rádio. Era ouvinte assíduo do Zé Bettio da Rádio Capital de São Paulo, do Luiz de França na Rádio Globo.
Logo depois, quando tinha uns treze anos descobri a rádio escuta em ondas curtas, quando comecei a viajar pelas ondas da Rádio Aparecida, Rádio Inconfidência e daí foi um pulo para a rádio escuta internacional: BBC de Londres, Voz da América, Rádio França Internacional. Até participei de um sorteio realizado pelo programa brasileiro da Voz da América em 1992, e ganhei um belíssimo rádio de 15 faixas.
O fascínio pelo rádio prosseguiu. Mesmo trabalhando no SENAI mantinha um grande interesse pela locução, fruto de minha pequena experiência na Rádio Correio da Serra.
Confesso que o jornalismo foi a principal atividade desenvolvida por mim junto ao rádio desde que, fundei em 1998, a Empresas Democrata de Comunicação responsável pela manutenção do jornal O Democrata.
A partir daí a magia do jornalismo passou a fazer parte da minha vida. O Democrata com circulação regional se manteve ativo até 2006.
Devido à fundação do jornal, estreitei contato com Danuza Bias Fortes, então diretora da Rádio Barbacena. Expliquei a ela meu interesse em realizar participações “free-lance” e ela aprovou. Foi aí, que tive contato com o grande amigo Rogério Varandas que me deu a grande oportunidade de participar ativamente no jornalismo da Rádio Barbacena.
A experiência na Rádio Barbacena foi mais completa. Rogério Varandas reservou um espaço especial no programa “RB Notícias” na condição de comentarista. Ali desenvolvi muito do comentário profissional, envolvendo política, noticiário econômico e social. Na Rádio Barbacena cheguei até a fazer flashes ao vivo de Belo Horizonte.
Dois ícones me influenciaram e me deram muito apoio no rádio: Adauto Ayres Machado e Rogério Varandas. Aliás, dois profissionais de primeira grandeza e dois vozeirões de nosso rádio local.
Com o Adauto Machado aprendi a impostação da voz, a experiência da leitura no microfone. A experiência sob a orientação de Rogério Varandas foi mais completa. Participando do “RB Notícias” eu pude experimentar momentos como repórter.
Na Rádio Barbacena os horizontes expandiram e inclusive fui convidado por Marcelo Santana a fazer participações no jornalismo da Rádio Fama em Carandaí.
Antes da Rádio Barbacena entrar para o Sistema Globo/Minas eu fiquei um período fora das atividades radiofônicas. Retornei novamente ao rádio, na Rádio Barbacena hoje, Globo Barbacena, sob direção do Sérgio Malta, novamente a pedido da Danuza Bias Fortes. Isto entre 2004 e 2005.
Neste período me identifiquei muito e fiz um trabalho muito bom com o Victor Vicenze no programa “Manhã da Globo”, principalmente aos sábados, quando montávamos matérias especiais. Uma reportagem que marcou muito foi a que realizamos sobre os 40 anos do Jubileu de São José Operário. Neste período fiz também cobertura jornalística do carnaval, exposição agropecuária e noticiário político e social.
Como disse, depois de uma rápida parada, retornei à Rádio Barbacena em 2006, no “Manhã da Globo” em companhia do amigo e apresentador Carlos Barbosa.
Na Globo Barbacena fiz uma coletânea de amigos entre eles: Osmarino Eustáquio Coelho “Bolinha”, Paulinho, Newton Bergamaschi, Victor Vicenze, Sérgio Malta, Darcy Emídio e Carlos Barbosa.
Em outubro de 2006, afastei-me das atividades radiofônicas em função de um enorme trabalho de pesquisa que estou realizando, relacionado à história econômica de Barbacena e região. A pesquisa ganhou corpo depois que encerrei meu curso superior à distância que fiz pela UNISUL Universidade do Sul, Santa Catarina.
Neste mesmo ano iniciei meu curso de pedagogia. Várias outras responsabilidades assumidas no SENAI não me permitiram mais continuar participando do rádio.
O projeto principal neste momento é a formatação já em fase final, do 1º volume de História Econômica do Município de Barbacena, que será lançado agora em 2011. Também já iniciei a redação do 2º volume com previsão de lançamento para 2013.
O Rádio representou muito em minha formação profissional. A radiodifusão ainda me fascina muito, principalmente na área do jornalismo, do estilo CBN, a Central Brasileira de Noticias.
Creio que ainda terei oportunidade de voltar ao rádio no momento que estiver mais tranqüilo. Com a minha agenda menos sobrecarregada.
Tenho a absoluta certeza de que, a evolução do setor da educação do futuro e da educação à distância, além das novas tecnologias do diversificado universo da comunicação, serão as nossas principais ferramentas. Com certeza a experiência que tive nas Rádios Correio da Serra e Barbacena irão me ajudar muito na utilização destes processos educacionais do futuro.
Minhas passagens pelos microfones das Rádios Correio da Serra e Barbacena me proporcionaram vasta experiência na área da comunicação.
Nas duas emissoras, aprendi o valor das amizades. Aprendi os limites que cada um tem e principalmente, a respeitar ainda mais todos os que trabalham neste meio. Tenho saudades.
FONTE
José Silvério Ribeiro.
Depoimentos em dezembro de 2010.
Sabrina Silva Siqueira. Crédito/Foto-José Silvério Ribeiro.
Estúdio da Rádio Barbacena-GloboMinas. Novembro/2010.
PRÓXIMA POSTAGEM
Daniela Camila Araújo.
A.B.C. Rádio e Televisão Ltda – Sucesso FM.
Nasci em Barbacena no dia 18 de março de 1974.
Sou filho de Jayme Carvalho Ribeiro e Célia de Medeiros Ribeiro.
Graduado em Administração de Empresas.
Graduado em Pedagogia.
Pós-Graduado em Docência Superior.
Atualmente exerço a função de educador e supervisor técnico da Escola SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Barbacena.
Minha primeira experiência no rádio foi em 1998. Foi aberto um processo seletivo para locutores na Rádio Correio da Serra.
O diretor artístico da emissora à época era o saudoso Adauto Machado. Foi ele que avaliou meu teste feito ao vivo e aprovou meu período de experiência.
Trabalhei na Rádio Correio da Serra durante dois meses acumulando as funções de locutor e operador de mesa. Logo depois veio a oportunidade de trabalhar no SENAI e deixei a emissora.
Desde os dez anos de idade eu tomei um fascínio especial pelo rádio. Era ouvinte assíduo do Zé Bettio da Rádio Capital de São Paulo, do Luiz de França na Rádio Globo.
Logo depois, quando tinha uns treze anos descobri a rádio escuta em ondas curtas, quando comecei a viajar pelas ondas da Rádio Aparecida, Rádio Inconfidência e daí foi um pulo para a rádio escuta internacional: BBC de Londres, Voz da América, Rádio França Internacional. Até participei de um sorteio realizado pelo programa brasileiro da Voz da América em 1992, e ganhei um belíssimo rádio de 15 faixas.
O fascínio pelo rádio prosseguiu. Mesmo trabalhando no SENAI mantinha um grande interesse pela locução, fruto de minha pequena experiência na Rádio Correio da Serra.
Confesso que o jornalismo foi a principal atividade desenvolvida por mim junto ao rádio desde que, fundei em 1998, a Empresas Democrata de Comunicação responsável pela manutenção do jornal O Democrata.
A partir daí a magia do jornalismo passou a fazer parte da minha vida. O Democrata com circulação regional se manteve ativo até 2006.
Devido à fundação do jornal, estreitei contato com Danuza Bias Fortes, então diretora da Rádio Barbacena. Expliquei a ela meu interesse em realizar participações “free-lance” e ela aprovou. Foi aí, que tive contato com o grande amigo Rogério Varandas que me deu a grande oportunidade de participar ativamente no jornalismo da Rádio Barbacena.
A experiência na Rádio Barbacena foi mais completa. Rogério Varandas reservou um espaço especial no programa “RB Notícias” na condição de comentarista. Ali desenvolvi muito do comentário profissional, envolvendo política, noticiário econômico e social. Na Rádio Barbacena cheguei até a fazer flashes ao vivo de Belo Horizonte.
Dois ícones me influenciaram e me deram muito apoio no rádio: Adauto Ayres Machado e Rogério Varandas. Aliás, dois profissionais de primeira grandeza e dois vozeirões de nosso rádio local.
Com o Adauto Machado aprendi a impostação da voz, a experiência da leitura no microfone. A experiência sob a orientação de Rogério Varandas foi mais completa. Participando do “RB Notícias” eu pude experimentar momentos como repórter.
Na Rádio Barbacena os horizontes expandiram e inclusive fui convidado por Marcelo Santana a fazer participações no jornalismo da Rádio Fama em Carandaí.
Antes da Rádio Barbacena entrar para o Sistema Globo/Minas eu fiquei um período fora das atividades radiofônicas. Retornei novamente ao rádio, na Rádio Barbacena hoje, Globo Barbacena, sob direção do Sérgio Malta, novamente a pedido da Danuza Bias Fortes. Isto entre 2004 e 2005.
Neste período me identifiquei muito e fiz um trabalho muito bom com o Victor Vicenze no programa “Manhã da Globo”, principalmente aos sábados, quando montávamos matérias especiais. Uma reportagem que marcou muito foi a que realizamos sobre os 40 anos do Jubileu de São José Operário. Neste período fiz também cobertura jornalística do carnaval, exposição agropecuária e noticiário político e social.
Como disse, depois de uma rápida parada, retornei à Rádio Barbacena em 2006, no “Manhã da Globo” em companhia do amigo e apresentador Carlos Barbosa.
Na Globo Barbacena fiz uma coletânea de amigos entre eles: Osmarino Eustáquio Coelho “Bolinha”, Paulinho, Newton Bergamaschi, Victor Vicenze, Sérgio Malta, Darcy Emídio e Carlos Barbosa.
Em outubro de 2006, afastei-me das atividades radiofônicas em função de um enorme trabalho de pesquisa que estou realizando, relacionado à história econômica de Barbacena e região. A pesquisa ganhou corpo depois que encerrei meu curso superior à distância que fiz pela UNISUL Universidade do Sul, Santa Catarina.
Neste mesmo ano iniciei meu curso de pedagogia. Várias outras responsabilidades assumidas no SENAI não me permitiram mais continuar participando do rádio.
O projeto principal neste momento é a formatação já em fase final, do 1º volume de História Econômica do Município de Barbacena, que será lançado agora em 2011. Também já iniciei a redação do 2º volume com previsão de lançamento para 2013.
O Rádio representou muito em minha formação profissional. A radiodifusão ainda me fascina muito, principalmente na área do jornalismo, do estilo CBN, a Central Brasileira de Noticias.
Creio que ainda terei oportunidade de voltar ao rádio no momento que estiver mais tranqüilo. Com a minha agenda menos sobrecarregada.
Tenho a absoluta certeza de que, a evolução do setor da educação do futuro e da educação à distância, além das novas tecnologias do diversificado universo da comunicação, serão as nossas principais ferramentas. Com certeza a experiência que tive nas Rádios Correio da Serra e Barbacena irão me ajudar muito na utilização destes processos educacionais do futuro.
Minhas passagens pelos microfones das Rádios Correio da Serra e Barbacena me proporcionaram vasta experiência na área da comunicação.
Nas duas emissoras, aprendi o valor das amizades. Aprendi os limites que cada um tem e principalmente, a respeitar ainda mais todos os que trabalham neste meio. Tenho saudades.
FONTE
José Silvério Ribeiro.
Depoimentos em dezembro de 2010.
Sabrina Silva Siqueira. Crédito/Foto-José Silvério Ribeiro.
Estúdio da Rádio Barbacena-GloboMinas. Novembro/2010.
PRÓXIMA POSTAGEM
Daniela Camila Araújo.
A.B.C. Rádio e Televisão Ltda – Sucesso FM.
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