sexta-feira, 26 de novembro de 2010

NILO CÉSAR DE PAIVA

NILO CÉSAR DE PAIVA

NILO CÉSAR DE PAIVA

Nasceu em Barbacena em 4 de maio de 1951.

Filho de Passos de Paiva e Eunice da Costa Paiva.

Em setembro de 1969, iniciou suas atividades profissionais na ZYL 8 Rádio Barbacena AM nas funções de sonoplasta de estúdio e auxiliar de transmissões externas, sob o comando técnico de Marinho Luiz da Rocha, supervisão de Nilo Milagres e apoio da dupla José Cláudio dos Santos e Olinto Moreira de Faria.

Foi levado, para a emissora, aos 20 anos de idade, pelos companheiros Cristovam Abranches e Carlos Alberto Junior “Tostão”.

Entre as varias atividades que desenvolvia inicialmente, foi sonoplasta dos programas “Coquetel de Melodias”, “SF Seu Criado às Suas Ordens” e “Bazar de Melodias” com Lázaro Ilmar Ferreira Carneiro “Sérgio Fernandes”; “Carnet Social” com Vera Lúcia Gonçalves “Verinha”, Rogério Varandas e Hederson Varandas; “Uma Página Para Você” com Walmick Campos; “Canta Sertão” com Raimundo de Àvila “Nhô Fidêncio” e Amando Santiago; “Sucessos que o mundo aplaudiu” com Adauto Ayres Machado, Cristovam Abranhes e Rogério Varandas; “Flagrantes” com Vicente de Paulo Barbosa Silva “Barbosa Silva” e Nadyr da Silveira; preces da “Ave Maria” com Adaulto Ayres Machado, Walmick Campos e José Maria Beraldo Rigotti; “Pediu Tocou” com Cristovam Abranches.

Tempos depois, passou a acumular suas funções técnicas com as de contra regra de estúdio sob a orientação de Nadyr da Silveira.

Em janeiro de 1971, Nilo César deixou a Rádio Barbacena por ter sido aprovado em Concurso Público para a Prefeitura Municipal de Barbacena, onde ficou até abril de 1974. Meses depois foi para a Rede Ferroviária Federal de onde se aposentou em agosto de 1997.

Paralelamente às funções exercidas junto a Rede Ferroviária Federal, Nilo César continuou colaborando como com a Rádio Barbacena.

A partir de 24 de fevereiro de 1976, passou a acumular as funções de redator e repórter de campo em colaboração com a Divisão de Esportes comandada à época, por Vicente de Paula Barbosa Silva.

Passou a cobrir a agenda diária dos clubes da cidade representados por Andaraí, Vila do Carmo, Olympic e América, representando-os, durante as edições das memoráveis Mesas Redondas levadas ao ar aos domingos com as participações de Ari Lopes, Marcus Vinícius Moreira Paes, Odecio Reis, José Eugênio Dutra Câmara, Silvio Romano Quintão, Armando Santiago, José Antônio Lopes, Geraldo Henriques Alves de Faria, Adauto Ayres Machado, Aloísio Durant, Ângelo Dutra e de tantos outros guerreiros do esporte barbacenense.

Nilo César viveu momentos de intensa atividade profissional sempre ladeado pelos companheiros Hederson Varandas, Cristovam Abranches, Sérgio Fernandes, Nilo Milagres Filho “Nilinho”, Nadyr da Silveira, Vera Lúcia Gonçalves “Verinha”, Carlos Alberto Junior “Tostão”, Nairon Noronha, José Cláudio dos Santos, Gilberto Reis e outros mais. Sobrava na turma por causa do estilo arrojado e irreverente de comunicar.

Nilo participou de diversos eventos. Das coberturas carnavalescas, das jornadas esportivas, das exposições agropecuárias e das incontáveis coberturas externas realizadas pela emissora. Em 1970, ao lado do repórter Hederson Varandas participou da cobertura do Carnaval da cidade de Santos Dumont.

Nilo César de Paiva com o coração escancarado e transbordando de alegria doou parte de importante contribuição para o desenvolvimento da Rádio Barbacena. Fez parte de uma época motivada da emissora disposta a colecionar desafios.

Ajudou a levar a informação, entretenimento e música por meio da programação da Rádio Barbacena, veículo pelo qual teve imenso respeito.

Nilo César de Paiva, obviamente, um nome querido a ser perpetuado na galeria de expressões da radiodifusão barbacenense. Merece nossa homenagem e reconhecimento!

FONTE
Nilo César de Paiva.
Depoimento em novembro de 2010.
Projeto Radiodifusão “A História das Emissoras de Rádio de Barbacena”.
Acervo/Apoio documental.

PRÓXIMA POSTAGEM
José Silvério Ribeiro.
Rádios Correio da Serra e Barbacena.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

CARLOS HENRIQUE DE OLIVEIRA "CACÁ"

CARLOS HENRIQUE DE OLIVEIRA

Nasceu em Barbacena em 23 de janeiro de 1960.

Filho de Osvaldo Basílio de Oliveira e Imaculada Conceição de Oliveira.

Radiofonicamente conhecido como “Cacá”.

Editor e Repórter de Polícia.

Carlos Henrique iniciou suas atividades profissionais em 1980, como repórter e redator na Rádio Correio da Serra AM a convite do radiojornalista Luiz Lúcio de Almeida.

Tornou-se um nome respeitado na emissora através das suas participações no programa “Sinal de Alerta” apresentado por Luiz Lúcio.

Notabilizou-se pela postura profissional através de seus comentários sempre pautados em uma linguagem clara e honesta, entre a ficção e o real.

Jeito especial de comunicar, inteligente e dotado de rara sensibilidade.

Tudo isso aliado a um sólido conhecimento do jornalismo policial.

A partir de 15 de abril de 1999, atendendo a um convite do então diretor da emissora, Mário Celso de Araújo Pinto “Xexéu” passou a apresentar o programa diário “Correio é Polícia”.

Em abril de 2005, foi para a Rádio Barbacena AM Globo/Minas, onde produziu e apresentou “Caso de Polícia” como parte da programação Manhã da Globo, comandada por Carlos Barbosa.

A partir de 01 de setembro de 2009, ingressou nas fileiras da Polícia Civil - 1ª DRPS de Barbacena (13º Departamento de Polícia do Estado de Minas Gerais) na função de Auxiliar de Perícia com abrangência nos municípios de Barbacena, São João Del Rei e Conselheiro Lafaiete.

Em janeiro de 2010, se afastou dos compromissos radiofônicos passando a colaborar esporadicamente como Correspondente Policial, junto às Rádios Sucesso FM e Correio da Serra AM.

No mesmo período também passou a manter colunas nos jornais Circular, De Sábado e Expresso.

Carlos Henrique de Oliveira um nome com função destacada no rádio. Um profissional que, segue defendendo objetivos atrelados, ao enigmático mundo policial.

FONTE
Carlos Henrique de Oliveira.
Depoimentos em junho de 2005 e outubro de 2010.

PRÓXIMA POSTAGEM
NILO CÉSAR DE PAIVA. Rádio Barbacena AM.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

GERALDO MÁRCIO BERTOLA "MÁRCIO BERTOLA"

GERALDO MÁRCIO BERTOLA

Nasceu em Barbacena, no dia 7 de julho de 1955.

Filho de Henrique Antônio Bertola e Maria Nazareth Campos Bertola.

Jornalista, autor, ensaísta, fotógrafo, pesquisador, memorialista e repórter.

Ativista cultural atuou na preservação histórica e humana de Barbacena e Tiradentes, cidades onde viveu.

Iniciou seus trabalhos na imprensa no jornal Cidade de Barbacena, com carteira assinada, aos 17 anos de idade, supervisionado profissionalmente pelo jornalista Paulo Emílio Gonçalves.

Na década de 70, a convite dos radialistas Vicente de Paulo Barbosa da Silva “Barbosa Silva” e Nadyr da Silveira passou a compor o elenco da ZYL 8 Rádio Barbacena AM acumulando as funções de locutor, redator, repórter dos programas Flagrantes e RB Tribuna.

Foi o responsável ao lado dos companheiros Paulo Navarro e Francisco José de Freitas, o Peninha, pela idealização e apresentação do programa Banquete de Cogumelos.

Daí foi para a Rádio Correio da Serra onde com habilidade consolidou o seu prestigio através do programa: Um Domingo de Rapadura e Saracoteio.

Uma produção recheada de muito humor, rock e jazz, quebrando por completo a linha de programação da emissora.

Foi neste programa, aos domingos, produzido em parceria com os amigos Márcio da Rocha Galdino e Ricardo Tolendal, com trabalhos de sonoplastia de Antônio Paulino que, pela primeira vez na história radiofônica de Barbacena foi tocado um disco da banda inglesa Pink Floyd com enfoque para o som progressista “Atom Heart Mother”.

Tempos depois Márcio Bertola foi trabalhar em Belo Horizonte, onde amparado pelo saudoso jornalista Romeu Dayrell, deu os seus primeiros passos no jornalismo, como correspondente e critico do Diário de Minas.

Bertola teve a sua primeira grande matéria cultural sobre o artista plástico barbacenense Homero Massena, publicada pelo escritor, historiador e jornalista Manoel Hygino dos Santos, editor cultural do Diário de Minas.

Durante o inverno de 2005, Márcio Bertola, em sua residência localizada no Monte Mário, Barbacena, assinou a apresentação do seu livro “É Proibido Esquecer”.

Uma síntese das melhores publicações que Márcio Bertola assinou ao longo dos anos a favor da preservação da memória histórica e cultural de Barbacena e de Minas Gerais.

Obra lançada pela Editora Armazém de Idéias, BH, editada pelo escritor e jornalista André Carvalho com construção literária de Edward Willian Cunha Andrade.

Márcio Bertola manteve publicações em diversos veículos da imprensa sempre cercado pela disponibilidade e a atenção de grandes amigos entre os quais destacamos:
>José Bonifácio Lafayette de Andrada que lhe abriu as portas do jornal Correio da Serra, onde durante anos atuou como editor político e colunista social.
>Antônio Carlos Dorgal de Andrada responsável pela sua introdução na televisão, como âncora do primeiro programa de TV da história de Barbacena, o Primeira Classe.
Márcio e Antônio Carlos também foram parceiros e sócios no jornal Barbacena.
>Manteve coluna no Jornal da Cidade a convite do jornalista Hélio Costa.
>Convidado pelo jornalista Nicolau Neto, foi correspondente no Estado de Minas.
>No Estado de Minas, publicou uma série de textos para a coluna do jornalista e cineasta Geraldo Magalhães. No periódico também recebeu o respaldo profissional dos intelectuais Roberto Drummond, Ângelo Oswaldo de Araújo Santos e João Paulo Cunha.
>Colaborou com as edições da revista Encontro, a maior de Minas, a convite do jornalista Paulo César de Oliveira.

Márcio Bertola fez da sua carreira uma coletânea de amigos, como o escritor e jornalista Aristóteles Drummond; escritor e publicista francês professor Georges Bernanos; professor e jurista Heráclito Fontoura Sobral Pinto; jornalista Anna Marina Siqueira; Neide Magalhães, editora de cultura do Diário da Tarde; Roberto Mendonça, editor de cultura do Hoje em Dia; jornalista João Carlos Amaral; Eujácio Silva, jornalista do Edição do Brasil; José Bonifácio Lafayette de Andrada [Zezinho Bonifácio]; general Antônio Carlos de Andrada Serpa; pintor romeno Emeric Marcier; professor Abgar Renault; Ubirajara Bertoletti; José Bonifácio Tamm de Andrada; Martim Francisco Borges de Andrada; Antônio Carlos Doorgal de Andrada; Amarilio de Andrade; Lafayette Andrada; Elder Martinho; Raquel Faria; Bianca Alves; Walter Navarro, de O Tempo; César Romero, da Tribuna de Minas, de Juiz de Fora; jornalistas Sérgio Ayres e Messias Márcio Thomaz; Vera Lúcia da Silva amiga de muitos anos da Rádio Correio da Serra, entre outros.

Geraldo Márcio Bertola morreu no dia 11 de julho de 2007.

FONTE
>Geraldo Márcio Bertola.
Depoimentos em junho e agosto de 2006.
>Projeto “Radiodifusão – A História das Emissoras de Rádio de Barbacena” Site: www.varandasbarbacena.com.br
>Trechos da obra “É Proibido Esquecer”. Editora Armazém de Idéias. Ano: 2005. Belo Horizonte, MG.
>Foto-Acervo de Geraldo Márcio Bertola. Crédito: Edward William Cunha Andrade em abril de 2006.
>Maria Lúcia Bertola Barra.
Apoio documental em outubro de 2010.

Agradecimento
Administração e funcionários da Editora Armazém de Idéias.
Belo Horizonte, MG.

PRÓXIMA POSTAGEM
Carlos Henrique de Oliveira “Cacá”.
Rádios Barbacena AM e Correio da Serra AM.