sábado, 31 de julho de 2010

ÁLVARO DE AZEREDO COUTINHO.

ÁLVARO DE AZEREDO COUTINHO "ALVINHO"

Álvaro de Azeredo Coutinho nasceu em Barbacena no dia 16 de janeiro de 1952.

Filho de Álvaro Monteiro de Azeredo Coutinho e Maria Leite de Castro Coutinho “Dona Totoca".

Iniciou as suas atividades profissionais aos 15 anos de idade, como funcionário do Cartório de Registro de Títulos e Documentos e CPES Jurídicas (Cartório Rettori).

Ingressou na Rádio Correio da Serra AM, com sede no Edifício Automóvel Clube, em 1969, levado pelo amigo Antoninho Martinez Stéfani.

Apresentou, durante um bom período, os programas “Show das Dez” e “Fim de Noite” apontados como horários de maior audiência da rádio.

Incentivado pelos companheiros Antoninho Stéfani, Tíndaro Caldas, colaborou com o jornalismo da Correio da Serra, onde fez sucesso interpretando páginas escritas pelo diretor administrativo da emissora, Enir de Magalhães Costa.

Criou e apresentou “A crônica que você não leu” e na maioria das vezes, mocionava-se com as notícias que transmitia.

Nessa época, fez um artigo sobre o brutal assassinato de um aluno da Escola Preparatória de Cadetes do Ar, o que lhe valeu uma homenagem especial por parte do Comando da Escola Preparatória de cadetes do Ar.

Na Correio, também atuou como programador musical e repórter.

Deixou a Rádio Correio da Serra em meados de 1972.

Apaixonado pelo rádio, trabalhou na Sociedade Rádio Rural AM de Muzambinho, MG, onde apresentava, diariamente, o programa da Ave-Maria. Também em Muzambinho, se tornou Maçom.

Funcionário concursado do Banco do Brasil trabalhou nas cidades de Andradas e Baependi.

Além do rádio, foi campeão de natação em várias competições e por vários anos seguidos, representando Barbacena, como atleta da Praça de Esportes Silvio Raso e o Colégio Estadual Professor Soares Ferreira.

Teve como seu treinador o grande mestre Delmo Maria da Silva, que o incentivou, desde criança, na prática dessa modalidade esportiva.

Evidentemente, que como radialista, cronista e repórter Álvaro de Azeredo Coutinho se tornou responsável por uma grande parte que se traduz qualitativamente, a história da Rádio Correio da Serra.

Ganhou a preferência do povo, dispensou com humildade várias honrarias e participou dos grandes acontecimentos do nosso rádio.

Faleceu em Belo Horizonte no dia 19 de outubro de 1983, onde se encontrava hospitalizado.

FONTE
Delliane Azeredo de Castro Coutinho.
Antoninho Martinez Stéfani.
Tíndaro Caldas.
Depoimentos ao longo de 2006.

PRÓXIMA POSTAGEM
Aristóbulo de Castro e Ana Maria Fiorino.
Rádio Barbacena AM.

domingo, 25 de julho de 2010

LUIZ LÚCIO DE ALMEIDA

LUIZ LÚCIO DE ALMEIDA

Ladeado pelos amigos e jornalistas Edinando Borges, Messias Márcio Thomaz e Cristóvam Abranches a nossa homenagem e reconhecimento ao ilustre companheiro do rádio Luiz Lúcio de Almeida. Um amigo de longa data que segue mantendo estreita ligação com a comunidade barbacenense através do rádio.

Luiz Lúcio de Almeida nasceu em Barbacena, em 6 de março de 1950.

Filho de Olinto Ferreira Vidal e Waltrudes Mariana de Jesus.

De origem humilde, o garoto da periferia começou sua luta cedo.
Mesmo com o rigor dos pais, deixava de ir à escola para jogar bola, mas foi um dedicado aluno.

Seu primeiro emprego, na luta pela sobrevivência, foi o de carteiro.
Cortando ruas e ruas, entregando boas e más notícias, como fazem todos os carteiros, mas com mérito e a dignidade da profissão.
À noite, conciliando os desejos da juventude, se preparava para o concurso da extinta Caixa Econômica Estadual, onde também atuou por alguns anos.

No balcão da agência da Caixa, sua atuação era a de um relações públicas. Amável e simpático, a todos conquistava com seu carisma.

Com uma voz possante, foi levado para a rádio pelo legendário Barbosa Silva, da Rádio Barbacena. Barbosa era o campeão de audiência da época, com o programa Flagrante, recheado de informações e comentários políticos.

Luiz Lúcio, muito dedicado, aprendeu com o mestre a ser um repórter sem pedantismo ou arrogância. Durante oito anos atuou com desenvoltura na Rádio Barbacena.

Simpático à política dos Andradas, foi de encontro à liderança do então jovem vereador Antônio Carlos Andrada, que na época organizava, com habilidade e talento, as empresas da família.

Na época, ano de 1987, a Correio da Serra mantinha no ar três jornalões diários de 30 minutos de duração: Correio da Manhã, Correio da tarde e Correio da Noite.
Luiz Lúcio de Almeida, recém chegado à rádio e ex-funcionário da Minas Caixa, banco estatal que havia quebrado, assume na condição de apresentador, a convite de Toninho Andrada o programa Correio em Debate.

Em 1991, Luiz Lúcio assume oficialmente o comando do programa Sinal de Alerta se notabilizando através da campanha lançada pela emissora em prol de Flávio Simões um jovem de 15 anos de idade portador de leucemia.

Com o apoio do diretor comercial da Correio da Serra, Moacir Silva Filho, apoiado pela Divisão de Jornalismo a Correio da Serra mandava para o ar a campanha “SOS Flávio Simões”. A princípio a campanha teria 24h de duração, mas passou de cinco dias.

As outras duas rádios da cidade, a Sucesso FM e Barbacena AM entraram na campanha. Em pouco tempo as pessoas abraçaram a causa e passaram a fazer pedágios nas ruas e arrecadar dinheiro para bancar o tratamento de Flávio.

A resposta do povo foi impressionante com uma arrecadação de seis milhões. Quatro milhões a mais do que o necessário. Até que apareceu um hospital de Curitiba, PR, que fez o tratamento gratuitamente.

A Escola Preparatória de Cadetes do Ar transportou Flávio e seus familiares para Curitiba para o transplante de medula óssea. Infelizmente Flávio não suportou o pós-operatório e veio a falecer.
Surgiu então Barbacena, a cidade mais solidária do mundo.

Outras campanhas se sucederam com o mesmo êxito, como a da jovem Cristina Moreira, do bairro Diniz II; Ariane Vidal, do Grogotó; a menina Jéssica, do campestre I; Tainá, do Ipanema; Wendell, do São Pedro e tantas outras.

Assim, Luiz Lúcio chegou à Rádio Correio da Serra para se tornar dono da maior audiência na cidade com o programa Sinal de Alerta. Um programa popular, de informações de cunho filantrópico.

Luiz Lúcio comandou sozinho o programa até 2000, quando passou a dividir a missão com o radiojornalista Cristóvam Abranches.

Para Cristóvam Abranches, o programa é líder de audiência e encontra ressonância em todas as camadas da população. “Divulgamos o que efetivamente acontece na cidade e região e dedicamos boa parte de nosso tempo para ajudar as pessoas. Nenhuma outra rádio dedica tanto tempo à solidariedade”.

“O Sinal de Alerta sempre foi um espelho popular”, diz o jornalista Messias Thomaz, que foi um dos integrantes da equipe de jornalismo logo que o programa foi lançado.

São dezenove anos de uma fiel audiência, com lágrimas, emoções e quase sempre com o alívio real das necessidades permanentes do povo. A origem de tamanho desprendimento foi adquirida como confrade da Sociedade de São Vicente de Paulo.

De segunda a sexta, Luiz Lúcio de Almeida abre seu programa radiofônico, pela Correio da Serra AM com a frase “Na cidade mais solidária do mundo, está entrando no ar o Sinal de Alerta”.

Para Luiz Lúcio, o respaldo da população de Barbacena é impressionante. “Fico cada dia mais surpreso. É só divulgar que alguém precisa de algo, que logo as pessoas estão se prontificando a ajudar”, ressalta o apresentador lembrando dos resultados obtidos nas Campanhas Natal Legal, para recolher brinquedos e roupas no final de cada ano.

E foi na esteira do sucesso de seu programa que Luiz Lúcio chegou à Câmara Municipal, onde atuou com bom trânsito entre todos os vereadores. No quesito diplomacia, só perdeu para Amarílio Andrade.

Elegeu-se a condição de suplente em 1996 (faltando apenas oito votos) e vereador em 2000, com 822 votos.
Candidato a vereador em 2004 e 2008, Luiz Lúcio volta a ser suplente.

Como vereador, prestou homenagem aos companheiros da Sociedade de São Vicente de Paulo, apresentando o projeto de lei que institui o Dia dos Vicentinos. Depois de aprovado por unanimidade, a lei 3669 estabelece o dia 23 de abril para celebrar a data. A lei foi sancionada pelo prefeito Célio Mazzoni.

Luiz Lúcio de Almeida pode ser chamado de herói ou de ídolo do rádio. Um profissional de grande coração e reconhecida liberalidade.

FONTE
Edinando Borges. Jornalista.
Jornal de Sábado. Coluna “Perfil” de 20/04/2002.
Messias Márcio Thomaz. Jornalista. MG-4.775.396.
Acervo: “A História do Sinal de Alerta”. Em 23 de junho de 2009.
Acervo: “Solidariedade no Ar”. Jornal Correio da Serra/Região em 29/07/2004.
Cristóvam Abranches.
Apoio documental. Jornal Correio da Serra/Região em 29/07/2004.
Luiz Lúcio de Almeida.
Apoio documental em julho de 2010.

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Álvaro de Azeredo Coutinho.
Rádio Correio da Serra.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

MARIA DA GLÓRIA SAMPAIO "GLORINHA SAMPAIO" (Ladeada pelos amigos Walmick Campos, Paulo Jorge Barbosa, José Raymundo de Faria e Sérgio Fernandes.

MARIA DA GLÓRIA SAMPAIO

Nascida em Paraíso Garcia no dia 14 de agosto de 1935 .
Identificada radiofonicamente como Glorinha Sampaio.
Filha de Alcides Ulisses Sampaio e Maria Cristina Sampaio.

Em 1953, começou sua carreira ao lado da sua irmã Altair Sampaio Trocólli na Rádio Barbacena.

Assim como Altair, recebeu de seus pais a mesma educação.
Uma pessoa leal, de espírito claro, de nobre coração, grande e generoso.
Também era corajosa, perspicaz, perseverante e comunicativa.

Devido a estes dotes foi convidada a trabalhar juntamente com Altair Sampaio na Rádio Barbacena, onde desempenhou as funções de locutora, rádio-escuta e contra-regra de textos comerciais.

Também colaborou com o departamento artístico da emissora através da sua divisão de radioteatro ao lado dos compnaheiros Walmick Campos, Sérgio Fernandes, José Raymundo de Faria e outros mais.

Um nome que merece uma referência especial por parte dos amigos da Rádio Barbacena. Pelo seu talento, tarimba, versatilidade e pelo profissionalismo aquilatado em qualquer gênero em que se dedicasse.

Glorinha Sampaio foi um dos maiores nomes do elenco da rádio em seus diversos setores.

Após cumprir a sua missão radiofônica foi morar no Rio de Janeiro, onde cursou Direito na Faculdade “SUAM”.

Tempos depois acometida de um aneurisma cerebral veio a falecer.
Foi sepultada no Cemitério do Caju no Rio de Janeiro.

FONTE
Jane Sampaio Silva. Radialista.
Depoimento em abril de 2006.
José Theodorico de Paula. Radialista e advogado.
“Os Primeiros Tempos da Emissora ZYL 8 Rádio Barbacena”. Janeiro/1976.

PRÓXIMA POSTAGEM
Luiz Lúcio de Almeida.
Rádio Correio da Serra AM.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

WALTER ANTÔNIO MÖELLER

WALTER ANTÔNIO MÖELLER

Nasceu a bordo de um navio de bandeira alemã em águas territoriais internacionais chilenas no dia 24 de novembro de 1948.

Neto do empresário e migrante alemão Henrique Hëlver Möeller vindo para o Brasil em 1894.

Filho de Walter Arthur Möeller natural de Berlim – localizada na região Nordeste da Alemanha e de Alice de Castro Möeller natural de Guadalupe – município da Espanha na província de Cáceres, comunidade autônoma da Extremadura.

Walter Antônio Möeller que, possui dupla nacionalidade – brasileiro por solo e alemão e espanhol por (*jus sanguinis) desembarcou no Brasil em companhia de seus familiares no porto de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, RS.

Para falar de Walter Antônio Möeller é necessário fazer uma rápida síntese da história de seus familiares, vindos da Alemanha e Espanha para o Brasil.

Os motivos que trouxeram o seu avô Henrique Hëlver Möeller ao Brasil remotam ao ano de 1894, após atender a convite do amigo e advogado Afonso Augusto Moreira Pena – opositor político do então presidente da República Prudente José de Morais e Barros.

No Brasil fixou residência na localidade de Córrego do Alberto – hoje, município de Alfredo Vasconcelos, MG, onde movido por forte idealismo construiu um pequeno frigorífico. Também investiu no setor de hortifrutigranjeiros. Tornou-se conhecido com um dos maiores plantadores de morango da região.

Na realidade a família de Walter Antônio Möeller teve como primeira base a migração do seu avô Henrique Hëlver Möeller. Em 1948, outros membros da família também migraram para o Brasil, inclusive Walter Arthur Möeller.

Depois desta rápida exposição vamos focar na trajetória radiofônica de Walter Antônio Möeller diversas vezes premiado com Moções Honrosas por parte do Governo do Estado de Minas Gerais.

Começou no rádio a convite dos radialistas Barbosa Silva e Nadir da Silveira compondo o corpo de jurados do “Programascope” uma programação para calouros.

Dado ao seu potencial vocal, foi convidado para integrar o elenco do programa “Flagrantes” apresentado pelo radiojornalista Barbosa Silva.
No mesmo horário, passou a apresentar o “Boletim da Câmara” além de tornar-se o responsável pelas coberturas jornalísticas da emissora.

Conhecido do público e mostrando uma capacidade profissional acima da média, foi convidado por Nadir da Silveira para apresentar o programa “Sábado Alegre” lançado em 1978 pelo radialista Mauro Nascimento Filho. Horário produzido, editorado e dirigido por Nadir da Silveira. Walter Möeller esteve à frente do programa por mais de três anos.

Tempos depois ladeado pelo radiojornalista Paulo Jorge Barbosa e Nadir da Silveira – ajudou a criar o jornal “RB Tribuna” com uma tiragem inicial de cinco mil exemplares.

Devido ao seu trabalho jornalístico desenvolvido na Rádio Barbacena, foi convidado e credenciado, para escrever para os mais diversos órgãos de imprensa a nível estadual e nacional.

Manteve, durante vários anos, uma coluna semanal no Jornal de Minas e Estado de Minas de Belo Horizonte e no Diário Mercantil de Juiz de Fora. Em Barbacena manteve colunas nos jornais – A Época, Tribuna da Mantiqueira, Cidade de Barbacena, RB Tribuna, Correio da Serra e Correio Mineiro.

Quando da morte de Tancredo Neves foi convidado pelo diretor da rádio Correio da Serra Ivair Toledo de Paiva, para cobrir o sepultamento do ex-Presidente. Acompanhado pelo radialista Luiz Lúcio de Almeida realizaram reportagem especial, ouvindo o Presidente da República José Sarney, quando do seu desembarque no Aeroporto de Barbacena a caminho de São João Del Rei.

Os dois repórteres entrevistaram também outras autoridades como Marco Maciel, Newton Cardoso, Evandro de Castro Lins, Murilo Badaró, Aureliano Chaves, Antônio Brito – que se tornou mais tarde Governador do estado do Rio Grande do Sul, Negrão de Lima, Francelino Pereira, Dom Oscar de Oliveira e Dom Serafim Fernandes Araújo.

Dois momentos marcaram a carreira de Walter Möeller.
O primeiro, quando o então Presidente da Câmara Municipal Amarílio Augusto de Andrade trouxe a Barbacena, o jurista barbacenense Heráclito Fontoura Sobral Pinto para a solenidade de instituição da Medalha “Sobral Pinto” ocasião, em que estiveram mais uma vez na cidade o então presidente da República José Sarney acompanhado de Marco Maciel além de ministros e senadores.

O segundo, foi quando da morte do Dr. José Bonifácio de Andrada, ocasião em que Walter Möeller – gravou e conduziu todas as homenagens ao saudoso político. Barbacena, na época, recebeu um grande número de personalidades políticas entre elas Hélio Carvalho Garcia e do então Governador Aécio Neves da Cunha.

Anos mais tarde Walter Möeller transferiu residência para Belo Horizonte, permanecendo na capital mineira por 18 anos, exercendo funções junto ao Governo do Estado de Minas Gerais.

É considerado um dos mais competentes comunicadores mineiros, além de ser reconhecido como excelente redator e técnico em diagramação de jornais.

Mesmo com a agenda cheia, não deixou o rádio nem a redação dos jornais. Continuou escrevendo para o Tribuna da Mantiqueira em Barbacena e, em Belo Horizonte para o Jornal de Minas e para o tablóide Cavaleiro Negro de propriedade do ex-goleiro do América Mineiro Jardel Moreira Lemos.

Em Belo Horizonte, também atuou nos quadros das rádios Mineira e Inconfidência além da TV Minas.

Na capital mineira, contratado da Agência Lamê Noau, apresentou diversos shows atuando em casas noturnas como Tulipão, Tulepas Show e New Sagitarius.

Contratado pelo empresário Carlos Alberto de Deus apresentou uma variedade de shows no Parque da Gamelheira e em mais de 68 munícipios, destacando-se as Exposições Agropecuárias de Uberlândia, Uberaba, Corinto e Curvelo quando da apresentação dos artistas Roberto Carlos, Roberta Miranda, Simone, Martinho da Vila, Alcione, Leandro e Leonardo, Paulinho da Viola e Rio Negro e Solimões.

Durante dois anos escreveu os textos de um dos mais marcantes personagens da famosa Escolinha do Professor Raimundo o “Jovelino Barbacena” – interpretado pelo ator e humorista Antônio Carlos Pires – pai da atriz Glória Pires.

Walter Antônio Möeller sempre foi um boêmio inveterado tendo como amigos da noite Vinícius de Morais, Toquinho, Azeitona, Costinha, Paulo Goulart, Agildo Ribeiro, Dayse Guasteme, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Saulo Laranjeira, Acir Antão, Eduardo Costa e Walter Silva – nomes ligados à música, ao rádio e a televisão.
Após 18 anos trabalhando em Belo Horizonte, retornou a Barbacena.

Uma curiosidade marcou a vida de Walter Möeller quando das suas passagens pelas emissoras de rádio de Barbacena: fazia questão de que constasse em seu contrato de trabalho, um “item especial” de que jamais falaria e escreveria qualquer tipo de crônica denegrindo a imagem das famílias Andrada ou Bias Fortes primando sempre pelo jornalismo imparcial.

Walter Antônio Möeller hoje, ausente das atividades jornalísticas, reside em Barbacena trabalhando como Oficial de Defensoria junto ao Fórum Mendes Pimentel.

FONTE
Walter Antônio Möeller.
Depoimentos em maio, junho de 2005 e julho de 2010.
Ana Carolina Assis.
Apoio documental ao longo de 2010.

*Jus sanguinis;;; Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Pronuncia-se (ius sánguinis).
É um termo latino que significa “direito de sangue” e indica um princípio pelo qual uma nacionalidade pode ser reconhecida a um indivíduo de acordo com sua ascendência. O jus sanguinis contrapõe-se ao jus soli que determina o “direito de solo”.
O princípio de sangue foi forjado principalmente em conseqüência das grandes emigrações européias dos séculos XIX e XX, visando a dar um abrigo legal aos filhos dos emigrantes nascidos fora do território de determinada nação.

Ainda hoje, na maioria dos países europeus, o princípio do jus sanguinis ainda se mantém como forma principal da transmissão da nacionalidade, o que tem sofrido críticas crescentes pois privilegia filhos de europeus nascidos no exterior em detrimento de filhos de imigrantes não-europeus nascidos na Europa. Muitos países como o Reino Unido e, mais recentemente, a Alemanha já modificaram suas leis e passaram a adotar o princípio de sangue aliado ao princípio de solo em suas leis de nacionalidade.

PRÓXIMA POSTAGEM
Maria da Glória Sampaio.
Rádio Barbacena AM.